Resumo resumido do fim-de-semana: fui a um churrasco de brasileiros, não sem antes provar dois vestidos que não passaram pela minha b*nda (tem que dizer assim, senão toca de aparecer gente louca pelo Google), tentei trabalhar, não consegui, agora tenho que trabalhar mais mais mais mais, falei com a minha rrrimã por telefone, e a sala da nossa casa está arrumada, estou começando a desconfiar de que estamos doentes. Sonhei com a Beta a noite toda de sábado pra domingo, e o mais engraçado é que aparecia um monte de gente dessa patota que eu nem conheço, com destaque pro amigo dela. São as distorções do mundo internético, a gente sonha com gente longínqüa e inventa até um sotaque pra eles!

Ah, e estou viciada em Home & Garden TV. Poderia escrever todo um post sobre isso, mas não, não tenho que provar o tanto que eu sou nerd.

Só em Minas existe pastel de guaraná?

E eu não sou cozinheira não: quem nasceu pra lagartixa nunca chega a jacaré.

PS: Achei a receita. Mas vou perguntar lá em casa por via das dúvidas, se não for igual ao da Aparecida eu não quero!

É. Tem uma polêmica rolando blogs afora. Como eu não quero que sobre pra mim, não comento. Mas que tem um bando de gente hipócrita nesse mundo, ah, tem.

A Anna Maron já tinha dito que não gostava de ir ao cinema sozinha. Ainda bem que ela resolveu superar o trauma, porque eu adoro!

Achei que já tinha contado aqui no blog, mas pelo jeito não. Eu estava no primeiro ano do colegial (não! segundo grau! não! ensino médio!) e era do grêmio. A gente editava um jornalzinho chulé que as pessoas do grêmio escreviam – inclusive aquela que queria tanto ser jornalista e cujos erros crassos eu tinha que corrigir – e eu digitava e paginava tudo. Isso porque eu era um gênio da computação com meu 286 e meu Carta Certa. Eu estava em casa desesperada tentando terminar de montar aquele quebra-cabeças e minha mãe chega da rua furiosa:

– Eu passei em frente ao cinema e estavam a Mariana e a Fernanda entrando, ficaram até sem-graça quando me viram, você vai sair desse computador a-go-ra e vai ao cinema na próxima sessão porque eu tô mandando!

(ou algo assim)

Eu obedeci. O filme era Mudança de Hábito, eu gostei, e me senti a poderosa de ter ido sozinha. A partir daí, não ter companhia nunca me impediu de ver filme nenhum. Lá em Campinas é comum as pessoas irem ao Galleria (um shopping com vários cinemas) e se subdividir entre as salas. Fizemos isso uma vez, fui ver Legally Blonde sozinha também.

Ah. E a menina que queria ser jornalista? Agora é. Mas mudou de copydesk.

Pelo menos uns 50% dos acessos atuais a este blog estão vindo de uma certa imagem que postei na última Copa. Pois vá ao Google images e digite equipo mundial pra você ver…

Diálogos que fazem um casamento valer a pena (R)

E tem aquela da vez que o meu argentino me ligou furioso:

– O meu orientador leu minha tese e disse que tá parecendo a dança do calombo do negro!

– Samba do crioulo doido?

– Isso. Que que é?

Esse último post foi uma queimada de filme total, né não???

Anteontem assisti o que não se confessa: Miss Universo!

Sem mencionar a cafonice de tal feito, a objetificação da mulher, etc, etc, vamos aos outros comentários.

1) Ser alta não significa necessariamente ser bonita, certo?? O que eu estou tentando dizer é que num mundo onde ser miss já não é tudo, e as meninas querem mesmo é ser modelo, deviam tentar valorizar as belezas individuais. As misses parecem todas clones umas das outras, e às vezes têm cara de travesti até não poder mais. E meus protestos veementes ficam aqui registrados porque alisaram os cabelos da Miss América, que é latina e tem uns cachinhos lindos. Pelo menos foi só pra umas fotos, não pro concurso.

2) Das 15 finalistas, não sei quantas eram magríssimas e pelo menos uma era anoréxica mesmo, com certeza.

3) Um montão das fantasias tinham adereços de cabeça a la Carmem Miranda.

4) Deviam desistir de usar perguntas elaboradas pelas misses. Uma é mais estúpida do que a outra.

5) Frisaram muito que estavam usando “tradutores de precisão”. Precisão de aprender mais, isso sim. O sujeito que traduzia as pobres das latinas interrompia as coitadas, roubando tempo das perguntas, e ainda traduzia tudo errado.

6) Mas a melhor parte da noite foi o Gastón ter achado a Miss Universo feia. Agora eu não me canso de perguntar: “e aí, eu sou mais bonita que a Miss Universo???”. E ele: “éééé!”.

Comentários de um site “especializado” aqui.

Falando em mãe, você sabe que está há muito tempo longe de casa quando a sua mãe te confunde com uma atriz indiana.

E o pior é que ela tem razão: aquela cara de boba olhando pro teto e o cabelo preso pra trás são meio marcas registradas minhas…