Agora vamos falar uma coisa seriamente…

Esse negócio de internet é doença. Google, então, é doença oportunista. Se não, como se explica uma pessoa como eu, razoavelmente inteligente e saudável em outros aspectos, ficar procrastinando a tonelada de trabalho e arriscando o lindo pescoço na guilhotina pra ler as aventuras passadas de um cara que eu nem conheço, provavelmente nem vou conhecer, e que é amigo de uma amiga?
O que é que me dá o direito de ser John Malkovich, de entrar na cabeça do sujeito, saber das manias, de como ele se define, de um monte de porres, ver desenhos, ficar imaginando por que raios o blog tem o nome do sítio do meu avô, nome que então ouvi mais de mil vezes nesta vida, e, pior, cúmulo dos cúmulos, me descabelar porque os arquivos estão incompletos e eu não descubro o final da novela, ou seja, o que aconteceu com a namorada tão querida? Será que ele parou de escrever no blog por causa dela? Será que ele está contente com o time de futebol dele? Será que tem algum outro blog renascido das cinzas em outro lugar e eu não sei?

Pura falta do que fazer. Tsc.

Que vergonha.

Mentira:

Pinto no lixo perde.

Nova Relatividade

Recife: 24 graus, sensação térmica 26 graus, Beta tiritando de frio.

College Park: 22 graus, sensação térmica 22 graus, Heloisa feliz feito pinto no lixo.

I’m such a geek!

Ontem estava furiosa porque o meu email da universidade travou e assim permaneceu o dia inteiro. De madrugada vim blogar pra reclamar da vida e, para minha surpresa, achei uma notinha ali acima dos nomes dos meus blogs que me oferecia uma conta no gmail, o tão falado sistema do google que tem 1Gb de espaço pros usuários e ainda não está aberto para o público.

Cadastrei-me com o meu username preferido, heloisa, que é difícil de achar em qualquer lugar (tem muitas Helôs por aí, aparentemente). Agora estou dando pulos de felicidade, sentindo-me importantíssima. Não tem jeito. Eu sou uma geekette.

Procrastinação é o meu nome.

E eu odeio isso!

Tudo se alinha

Falei do meu primo Helder num post ali embaixo, e menos de 24 horas depois recebi um email do outro primo Helder (sobrinho do primeiro). Sincronia… Duvideodó que ele seja leitor do blog.

Pra quem já viajou a lugares tão distantes

Não é o desconhecido que assusta

E a solidão é como um barco sem rumo

Às vezes necessito o conforto do cais

(Eu entendo!)

E como fantasiar não é pecado

Eu continuo a viver

Alice (no País da Malandragem) – Da Lata

Ontem foi o primeiro churrasco da Maryland Brazilian Society. Bom pra caramba! Os meninos organizaram tudo direitinho, eu fui meio na aba e só doei mesmo espaço de geladeira e olhe lá. Uma de nossas amigas emprestou a casa, e aquela expressão “queimamos uma carninha” nunca foi tão cheia de significado.

Trinta e uma pessoas passaram por lá, das quais talvez umas dez fossem brasileiras, e o resto só gente que gosta do Brasil e corre atrás da caipirinha. Carne maravilhosa, e a certeza de que brasileiro não preeeeesta mesmo. Fofoca simplesmente não é a mesma coisa em outra língua, tem que ser em português senão não dá certo.

Depois fui pra casa do meu orientador prum jantar, tinha outros alunos lá e estava mais ou menos legal, mas deu uma pena danada de ter largado o churrasco…

Hoje está fazendo um sol maravilhoso. Ligo pra minha mãe e digo “mãe, vou ali deitar na grama pra tomar um solzinho.” E ela me vem com essa conversa: “ai, fomos à praia, a água estava tão linda, tão transparente…” “Ó, pó pará de me fazer inveja. Cê não me ouviu não? Vou tomar sol NA GRAMA!”

Io non sono venuta al mondo per lavorare ma per passeggiare!

Isso estava escrito numa camiseta vestida pela Ana Paula Arósio, numa edição velhíssima da Capricho. E se bobear eu ainda tenho o recorte…

PS: E também era a frase preferida do Helder, meu primo.

Câmbio, Mustapha, câmbio.