Teve encontro de brasileiros ontem. As reuniões são a cada 2 semanas, numa pizzaria muito chulé perto da universidade. Até parece que eu não sabia que ia acontecer o que está acontecendo.

Eu que comecei a lista do Yahoo. Estou tentando fazer isto dar certo, porque eu acho que seria interessante pra todo mundo. Os encontros são assim, num lugar público e com comida, pra estabelecer uma rotina e não dar trabalho pra ninguém.

Nas primeiras vezes eu pedi uma pizza, paguei, e depois o pessoal me deu o dinheiro. Depois eu achei que não dava muito certo porque eu nunca tinha troco e acabava devendo um pouquinho pra todo mundo. Tentei fazer outras pessoas assumirem essa responsabilidade, pra revezar um pouco. Nada. Agora, na vez passada, teve até um que perguntou: “e aí, já pediu a pizza?”. Virei garçonete, eu? Se tem uma coisa que eu detesto tanto ou mais que ser tratada feito burra é ser taken for granted. Quando as pessoas nem pedem as coisas, elas simplesmente assumem que é um dever seu. Veja só: não estou tentando ser eleita pra nada, não quero nada, só queria conhecer gente, e achei que as outras pessoas também queriam isso.

O encontro vai continuar. A minha paciência, eu não sei.

Não arresisti. Tive que roubar o sol do Weno. Pra minha coleção.



Foto inspirada pelo post do Hiro. Tirada em 80, quando minha irmã ainda gostava de mim porque me achava fofinha!

Ainda bem que meus dentes se juntaram. Eu pareço o Tico e o Teco.

Viciei em livros. Não estamos tendo mais espaço pra eles. Revistas custam 3 ou 4 dólares. Na livraria da universidade há livros por 1 dólar, 2, ou 50 cents. Se me interessa, eu compro. Eles não têm propaganda e não me dizem como devo me vestir.

Não sei o que é pior: não tomar café e dormir na aula ou tomar e ficar se perguntando porque é que todo mundo tá falando TÃO devagar!!!

Incrível até hoje ninguém ter feito uma música pro café. Um samba pro café. Uma ode ao café. Uma escultura. Um painel gigante. Café pra dar e vender. Café é bom e faz crescer. Não me venha falar na malícia de todo café. Minha alma canta, vejo uma xícara de café. A cafelisa. David tomando café. Sei lá.

Amigo que é amigo chacoalha.

De anteontem pra ontem tive um sonho louquíssimo, que incluía pessoas que conheci em vários lugares. Estavam todas hospedadas na casa da Luiza em Praia Linda mas ninguém sabia que a casa era dela. Sonho comprido e cheio de detalhes. Depois que eu acordei e contei o sonho pro Gastón me lembrei de uma história de família. Reza a lenda que naquela casa de praia da prima, que tinha infinitos sobrinhos, era necessário escrever bilhetinhos do tipo “não se esqueça de fechar a geladeira”, no melhor estilo república, e ninguém nunca sabia ao certo quantos estavam hospedados. As pessoas se conheciam na praia e perguntavam “onde você está hospedado?” ao que a outra respondia: “ali”. “Ah, é? Eu também!”. Daí que minha prima abriu uma pousada. Ótimo, não? Qualquer dia eu vou.

O último post fazia muito mais sentido quando ainda estava dentro da minha cabeça, pero bueno

Uma amiga um dia me disse que não acreditava em almas gêmeas. Só acreditava em pessoas que funcionam juntas.

A minha mãe, que é muito católica, me ensinou coisas que não se ouvem na igreja com muita freqüência: que a gente veio ao mundo pra ser feliz e que até Jesus era bom mas não era bobo.

Por isso me surpreendo quando percebo que as pessoas (eu aí incluída) estão mais dispostas a acreditar em palavras do que reparar em ações e acabam sofrendo.

Quem é homem de bem não trai

O amor que lhe quer seu bem

Quem diz muito que vai não vai

Assim como não vai não vem



Eu nunca idealizei o príncipe encantado. Eu queria mesmo era a amizade perfeita. E sofro pra caramba de perceber que nem a minha amizade com a Marcia é perfeita, simplesmente porque isso é impossível. E parece que quanto mais a gente sonha mais faz um buraco, depois o buraco fica tão grande que a gente fecha os olhos e põe qualquer coisa no buraco pra tampar. Existe uma pessoa que eu amava de paixão perdida, e continuo gostando, com quem eu não falo há 2 anos e 8 meses. Essa pessoa influenciou todo o meu jeito de ser, desde o gosto musical até os gestos, se bobear até a minha caligrafia. Foram 11 anos sendo unha-e-cutícula, como nós brincávamos, pra acabar comigo decidindo que assim eu não queria, que assim estava mal, que se não era pra ser recíproco e saudável não ia ser de jeito nenhum. Ficou uma falta daquelas, uma saudade enorme, mas isso vai se dissipando e eu tento não ter raiva.

Não é fácil… Estou sendo cínica? Provavelmente. Mas acho que assim é melhor.

Words of love, so soft and tender

Won’t win a girl’s heart anymore

If you love her then you must send her

Somewhere where she’s never been before

Worn out phrases and longing gazes

Won’t get you where you want to go, no!

Words of love, soft and tender

Won’t win her

You oughta know by now

You oughta know, you oughta know by now

Words of love, soft and tender

Won’t win her anymore