Há quanto tempo você não muda? Empacota tudo, endereço novo, casa nova, caixas, caminhão, desempacota tudo, reorganiza… Todo mundo gosta de uma casa nova, da sensação de começar do zero e ter tudo arrumado, mas ninguém gosta da parte braçal da mudança. É por isso que, quanto mais móvel uma pessoa é, menos móveis ela tem – vide “estudante universitário” versus “casa da vovó”. Além disso, à medida que as circunstâncias de vida vão mudando, os objetos vão ficando para trás, por isso a casa da vovó às vezes guarda uns tantos livros universitários de priscas eras.
E se você tivesse que se mudar hoje, o que levaria? Sonhe sua casa nova, ou faça de conta que acabou de mudar para onde mora agora. Pergunte-se se os objetos à sua volta são úteis, bonitos e/ou lhe trazem lembranças agradáveis. Eles devem ter pelo menos uma dessas qualidades, se não mais! Quais objetos merecem o caminho de serem embrulhados, o suor de quem carrega as caixas, espaço no caminhão e um cantinho na sua casa nova imaginária?
O resto pode ser doado, reciclado, descartado. Olhe o fundo dos armários. Lembre-se de quem precisa mais. Se quiser lembrar de objetos queridos mas que já não merecem seu espaço, tire uma foto. E se a preguiça ou a falta de tempo falarem mais alto, lembre-se de que pelo menos nesse faz-de-conta não é preciso carregar nada!