Ainda sobre o Oscar (tô falando: sempre escrevo atrasada!). A Glória Kalil pode ser chic o tanto que ela quiser, mas o vestido da Cameron Diaz era um desastre, assim como o da Gwyneth Paltrow. E eu gostei do da Halle Berry. O da Sharon Stone era hours-concours

Se o Cris Dias não sabe por que ele assiste o Oscar, parece que eu sei…

E com a minha mania de achar parecidas pessoas que ninguém mais acha, tem alguma coisa na Nicole Kidman – talvez o sorriso – que me lembra a Giulieta. Vai entender…



Quando o Gastón chegou lá na casa da Miriam é que fizemos o programão turístico: fomos ao Chinese Theater, dois dias antes da entrega do Oscar, na sexta. E sábado o Ken nos deu de presente duas entradas pra ver o musical The Lion King, simplesmente fantástico! Tudo perfeito: os figurinos, a animação com bonecos, a música, a performance… Saímos de lá meio que segurando a respiração!

Como foi a viagem? Foi boa! Fui pra lá na quinta, cheguei à noite, sexta foi preparação pro shabbat, depois jantar de shabbat (tentei me comportar mas é difícil pra caramba!), sinagoga, e nos outros dias não passeei muito, a não ser sair com a Miriam, o Ken e a Ravit, ou ficar em casa com a minha priminha e a Nanny. Ela é impressionante, sério, não é porque é minha prima. Cabelos vermelhos cacheadinhos, linda, 2 anos e 10 meses. Ela entende inglês, espanhol e português mas responde tudo em inglês. O nível de comunicação dela (vocabulário, articulação, lógica…) está um ano adiantado! Apesar de falar quase tudo em inglês, algumas palavras do vocabulário dela são em espanhol e outras em português, como bunda, por exemplo, que não tem tanta graça em nenhuma outra língua. E ela adora ficar na internet, navegando em pbskids.org. Pode haver um adulto manejando o mouse nos primeiros dois minutos, mas depois ela perde a paciência e diz “Me! Me! Me!”, pega o mouse e se vira. Parece alguém que eu conheço!



A Shawnda Eibl me emprestou um livro cuja capa era essa pintura aí de cima, “The girl with the pearl earring”. Exatamente o tanto de leitura que eu precisava pra ir daqui de Baltimore pra Los Angeles. É um romance “recriando” o que poderia ter sido a história dessa obra, do pintor Vermeer, e se passa na Holanda em 1664. Muito interessante, gostei, e gostei mais ainda dessa sensação gostosa de alguém emprestar um livro pra você, parece que só esse ato já é carinhoso.

Outra coisa legal é que são descritas várias outras pinturas, e eu conferi – são mesmo como eu imaginei!

Hoje eu fui na sinagoga rezar, depois almocei comida kosher, e depois passeei na Rodeo Drive em Beverly Hills toda vestida de judia ortodoxa, com direito a saia comprida e chapeuzinho! Aí voltei pra casa, esqueci das regras e acendi um monte de luzes e meu Shabbat foi pro saco, mas mesmo assim eu ouvi Havdallah e agora eu posso usar o computador.



Quinta estou indo pra casa da minha prima Miriam. Vou levar pra ela os selos que a Patricinha mandou!

Duas ou três coisas que aprendi fazendo teatro:

– É proibido cantar o Hino Nacional a quatro vozes, mesmo que fique mais bonito;

– Como atriz, eu sou uma ótima física;

Eu acho que nunca vou sentir saudades da aurora da minha vida…



Dizem isso sobre a Física.

Now it is that the fiche fell!

Estou vendo meu blog traduzido pelo google, e é assustador…