American woman, stay away from me

American woman, mama let me be

Don’t come hangin’ around my door

I don’t wanna see your face no more

I got more important things to do

Than spend my time growin’ old with you

Now woman, stay away,

American woman, listen what I say

American woman, get away from me

American woman, mama let me be

Don’t come knockin’ around my door

I don’t wanna see your shadow no more.

Yep.

Se a mulher americana fosse todo o meu problema…

Importantíssimo: você conhece a Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro? Eu sei, o nome não é muito inspirador, graças a esse site passei a conhecer as canções de Sandra Peres e Paulo Tatit. Ainda não dei conta de ouvir tudo, mas o disco Canções de Ninar é a coisa mais fofa e agora os meus amigos que resolverem ter filhos não escapam de ouvir essas músicas tão gostosas.

E, de quebra, ouvi de novo a música do Ratinho Tomando Banho. Hei de decorá-la. Pena que não tem a animação também, pra eu aprender a coreografia.

Faltam 41 dias.

Cris e Anna chamam google de Deus. Se não é, é bem parecido.

Veja bem: eu não persigo todos os meus amigos, só os que eu gosto. É que gosto de saber por onde andam, o que estão fazendo, se estão bem. Esta semana procurei o nome de uma professora que tive entre 92 e 94, a Maluzinha. Eu morro de saudade dela, sempre penso como estará, faz uns 5 ou 6 anos que não nos falamos. “Deus” me contou que ela está bem e feliz, morando em Copenhagen, com um filho de 2 anos. Me conta, de que outra maneira eu saberia isso??

Here comes the sun.

Bem melhor, obrigada.

Embora tenha dormido pouco, fato extremamente raro (graças a Deus!) na minha vida…

Embora eu tenha que trabalhar como louca nas próximas semanas…

Estou contando os dias: faltam 42.

Eu não sinto mais a urgência de escrever tudo o que me acontece no blog. Nunca foi muito assim, mesmo. Mas agora parece que descarrilhei, há muito que não escrevo.

Difícil é fazer a seleção, a auto-censura. Você só fica sabendo das coisas ruins, vai pensar que eu sou drama queen. Só as boas, vai achar que eu estou mentindo ou que minha vida é maravilhosa.

A vida de ninguém é maravilhosa. Difícil aceitar isso, mas é assim mesmo. “Problema todo mundo tem, minha filha.” Pequenos ou grandes, eles estão lá, e dependem mais da percepção que um mesmo (olha a estrutura emprestada do castelhano, de novo!) tem dos próprios obstáculos.

E escuta a parábola perfeita: Alice tinha diminuido tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom-humor.

Ah, e tem também o eterno paradoxo do vizinho: a grama dele é mais verde, a galinha mais gorda, e nós vemos a cachaça que ele bebe mas não os tombos que ele toma. E como somos todos vizinhos de todos, fica difícil saber quem tem a razão.

Tudo isso para dizer que quando eu estou chateada, odeio que passem a mão na minha cabeça: “tudo vai ficar bem” ou “podia ser pior”. Quero que reconheçam que está tudo uma droga, que vejam as coisas do meu ângulo. É claro que quase nunca acontece, porque a estratégia de resolução de conflitos das pessoas geralmente pára por aí… Hoje usei a tática do “podia ser pior” com alguém que veio reclamar comigo. Não devia. Mas em minha defesa tenho a dizer que minha cachaça é muito invejada, e dos meus tombos ninguém fala. Estou cansada.

Às vezes eu penso em fazer um doutorado mas aí eu sacudo a cabeça bem forte. Se até o mestrado gera posts como esse último, já pensou doutora???

Estou na dúvida entre postar letra de música e bater a cabeça na parede. A música, no caso, era aquela que dizia “tenho quase certeza que eu não sou daqui”, com o que eu vejo como erro gramatical e tudo. Essa parte sempre me doeu no ouvido. Hoje tudo deu errado, no laboratório, claro. Vai ver que foi porque não almocei, comi só o tal do bagel que não é tão bom assim. Acho que vou ali bater a cabeça na parede rapidinho, pra esquecer da situação em que eu estou e tudo o que eu deveria fazer mas não quero. Meleca. Não quero. Se eu bater o pé no chão (além da cabeça na parede, já sabem) será que adianta?

Vou é dormir.

Parece mentira, parece um Alice no País das Maravilhas com chapeleiros jóias e gatos amigáveis, mas a verdade é que todo mundo com quem eu falo está procurando seu lugar no mundo, e eu achava que era só eu.