Agora ou nunca.

Bateu agora a sensação de que escrevo hoje ou nunca mais.
Tenho visto, sentido, viajado.
50 dias, muitos aniversários ruins e bons, remédios para o corpo e a alma, ar fresco coisas novas.
Não dá para tirar um retrato de mim agora, embora se tente. Tenho espelhos novos. Olho pela janela.
I repeat, attention please, do not fool yourselves: I’ll keep being myself because I can’t be anybody else.
I’ll keep being myself not merely because I can’t be anybody else or something, but because I WANT MORE. (Macca)
Não quero nada menos do que o maravilhoso. (Naty)
É verão e há o que sempre houve.
O calor me afeta as entranhas, o calor me altera, está fazendo muito calor.
Um tal de limpar armário…
Saudade de casa e uma nostalgia sem fim. Do futuro até, como já expliquei. 50 dias atrás.
Conversa séria no fim de domingo – a vida é minha, até que enfim.
Praças, discos, cookie cutters, cookie monster, chapéu, retratos, telhado, avião, C.I.A., stoned, urubu, burunga, saudade.
Praia, janela, espelho, feijão tropeiro, dando bote, amada, the condition is good.
Coração se ficar guardado enferruja.
Parece que os sentidos entraram no caldeirão da bruxa para misturar, mas não é não, é a madrugada que desce sobre a pessoa.
Escrevo mais quando as palavras saírem a dançar baile na próxima vez.
Até lá.