“Cada povo com seu uso, cada roca com seu fuso”, diz minha mãe. Estava pensando nisso hoje: moro num apartamento que não tem tanque. Claro que não morro de tristeza por isso, não sou exatamente a rainha do lar. Mas, se em Campinas eu lavava banheiro e cozinha, aqui é impossível, por ausência de ralo. Muito esquisito, pelo menos pra mim. Passo uma esfregão (uma esponja gigante com um cabo, pra ser mais exata) e olhe lá. E hoje, pra recuperar a função multitarefa que dominava quando criança e perdi, fiquei um tempão ao telefone ao mesmo tempo que lavava minhas roupas delicadas. Onde? Na banheira, lógico.
Já disse, eu não ligo muito. Mas que é meio patético, é. Fico imaginando as minhas mães me vendo e pensando “Cruz credo, coitada da fia!”.
Miriam minha prima diz que me lê todo dia. Ligou hoje: “Ei, belezinha, hoje você sentou a bunda e escreveu até, né?”. Que linda…
Ela brasileira, ele argentino. Os dois muito longe de casa. Soou muito familiar e eu fui conferir o blog de Marcia & Fernando, com direito a blogchalk duplo e tudo!
A semana de orientação pra alunos estrangeiros aqui da universidade vai ser de 26 a 29 de agosto. E eu tenho que ir, mas não sei o que vou fazer lá, porque metade das atividades programadas é pra tomar providências que já tomei. Melhor pra mim!
Amanhã tenho que ir ver o resultado do meu teste de tuberculose. Injetaram uma coisa no meu braço (ô ignorância! não faço a menor idéia!) e acho que não vou ter problemas, porque não está minimamente vermelho.
Falando em reclamações sobre blogs, Gastón diz que odeia ler a Maffalda porque metade dos posts são absolutamente herméticos. Vamos ver se explicando eu consigo apaziguar o moço e aumentar a audiência.
Gastón, que espanhol deve querer dizer aquele que reclama, é meu marido. Ele é leitor deste blog e de vez em quando até contribui.
Nei é um amigo muito querido de Campinas que sempre ia tomar café comigo (ah, isso eu já expliquei), com quem eu tinha altos papos, e com quem eu até sonhei esta noite, mas não era o que estava em pé no chafariz. Meus sonhos vêm em clusters. Apesar de eu ter lembrado o aniversário dele, não escrevi até hoje. É uma vergonha.
O filme Malena é triste porque é um filme italiano de época de guerra, começa engraçado, mas mostra muito a opressão da sociedade contra uma mulher sozinha e ainda por cima, para colmo de males, bonita. Os cabelos negros dela às vezes me lembram os da mãezinha da Fraia. Para colmo de males é espanhol e quer dizer mais ou menos “para piorar”, e essa da mãe da Fraia eu não vou explicar porque quem tinha que entender já entendeu.
Lav é minha irmã, eu preciso dela mas ela não me vê como eu sou. Um dia eu vou, vou mesmo, visitá-la.
E sobre computadores velhos: se você tem um, ou um monitor, ou uma tv, e está pensando em trocá-los ou jogá-los fora, siga aquele link lá. E pense bem. O “preço” para o meio-ambiente é enorme, porque os tubos de tv e monitores têm uma quantidade enorme de chumbo (para blindar a radiação nociva). Talvez aqui seja um problema maior, já que os americanos são tão consumistas, mas nem tudo está perdido… Pelo menos uma parte da solução é o site da National Cristina Foundation, que põe em contato doadores de computadores (ou partes de) e instituições que podem usá-los. Aí no Brasil, faça um favor: vá ao site Mega Ajuda, ou ao Voluntários, ou procure um outro fim digno pro seu equipamento.
Cada sonho estranho que tenho! E sempre lembro…
O de hoje me pareceu altamente poético, mas pode ser que eu ainda não tenha acordado direito: um menino que veio pra salvar o mundo estava em pé no topo de um chafariz, segurando um guarda-chuva aberto.
Dá pra analisar uma coisa dessas? Nem vou tentar…
Cris Dias respondendo a críticas. Só de ele ter colocado no próprio blog um link para as reclamações da Vanessa (que eu não conhecia) já diz bastante sobre quem ele é. E o fato de ter respondido (a Vanessa postou a resposta também). Mas eu concordo com ela em parte, acho até que já tinha ficado chateada com algumas coisas que o Cris tinha falado. Não reclamei porque tive preguiça, e porque não sinto uma necessidade tão grande de ter opinião em tudo, e porque vou continuar escrevendo no meu blog um mooonte de abobrinhas que só a Giulieta, o Dudu e a Miriam lêem, apesar de o blog ter sido feito pra dar notícias minhas pra minha mãe e pros meus amigos de Campinas mas ninguém está nem aí. E cada vez que o Cris, a Teca ou o Dudu, ou ainda o Cláudio Reston, ou a Beta, ou a Meg, quiserem me contar que foram ao shopping… vou ficar felicíssima por eles!
Que coisa meiga você é?
Juro que não foi de propósito, viu?
PS: Alguém tem que fazer um estudo sério sobre por quê as pessoas não conseguem resistir a esses testes!
Hoje é aniversário do Nei!!!
Ai, que saudade de tomar café na cantina com ele!!!