Homework. Homework. Homework.
Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire…
Lembra que eu falei das séries novas? Pois é, o personagem principal de uma delas é a cara do Pablo, igualzim…
Contabilidade.
11 anos de amizade. 2 colégios. 2 patotas diferentes. Dezenas de meninos. 5 ou 6 namorados. 3 irmãs. 4 rolos compartilhados – A, B, C e D. 1 viagem pra Guarapari, 2 pra Cabo Frio, 1 pra Formoso. Rio 92, 100 anos do JB, 1o. Fest-Arte. Formatura do colegial. 1 casamento, 1 funeral (eu não fui, não sei se ela foi). Inúmeras tardes passadas naquele apartamento. Muitos cartuns da Radical Chic. Umas tantas edições da Capricho, algumas lidas no teto do prédio, sem grade de proteção. Muitos dias de praia. 1 caso de rubéola, 1 de tuberculose. 2 ou 3 festas de 15 anos. 4 professores de geografia, 3 de física. 1 cola em prova de história flagrada. Reggae. “I can see clearly now, the rain is gone…” Muita torcida em torneios de judô. 4 primeiras vezes. Uma promessa quebrada: “nunca mais vou te fazer chorar, tá?”. Outra promessa quebrada: “vou jantar e depois te ligo”.
E agora?
O professor número 1 tem um sistema de notas que é um nojo e dá dever de casa pra caramba. As unidades inglesas me dão cada tropeço que só vendo.
A professora número 2 está dando uma revisão de química e eu não tô revendo porcaria nenhuma, e ela tem um jeitão de ser dessas imprevisíveis, não sei o que ela vai cobrar na prova.
O professor número 3 fala inglês meio mal (Yoda puro) e dá uma aula muito vaga, enquanto o livro está lá, cheio de detalhes e fórmulas. A quem eu devo escutar?
A burocracia pra mudança de visto tá rolando ainda.
Não vou receber dinheiro agora mas já tenho que começar a me envolver com o projeto de mestrado, lendo pelo menos no livro-texto da professora #2 alguma coisa sobre o assunto que vou trabalhar.
Sábado tivemos uma visita peluda – primo do Mickey, quem sabe – e estamos horrorizados. Resultado: mudança daqui a menos de 15 dias. Minha casa já não era um primor de arrumação, agora ferrou de vez.
Agora só na próxima prestação, ok? Tenho homework!
Põe prestação nisso, meu caro!
Cris Dias falou dos demônios que andam à solta. Eu li esse livro há uns dois anos, e adorei. Estou há muito tempo querendo comentar uma parte que fala do papel da mídia na divulgação de ciência, porque volta e meia assisto Zoom. O programa, da PBS (tv publica) é fantéstico, justamente porque não é fantastico, entendeu? É um programa de variedades para crianças (pré-adolescentes, imagino) que tem um monte de quadros sobre ciência. Os fenômenos científicos são apresentados como tal, e não com o status de “mágica”, como costuma aparecer. Até o jeito como os experimentos são apresentados é simpático, com as crianças atuando espontaneamente – e sem adultos bobões por perto -, fazendo hipóteses, colaborando (“segura aí a garrafa que eu vou usar esse funil pra despejar o líquido”, “você acha que assim tá bom ou precisa de mais bicarbonato?”) e analisando os resultados observados. Divertido mesmo para adultos. O último que vi foi um sobre como fazer um “copofone” com água. Espero ver um programa assim logo, logo, em bom português!
Ja’ sei que os posts estao sem acento…
Breves observações sobre maquiagem.
Calça jeans, camiseta, batom: legal.
Calça jeans, camiseta, batom, lápis de olho: jóia.
Short jeans, camiseta, bandana, batom, lápis de olho, rímel, sombra, blush: não rola.
Claro, tem gente que não pensa assim.