Você liga para o escritório daquela amiga, pede pra falar com ela. Perguntam, provavelmente:

Quem deseeja?

Fulana. – você responde, e, veja bem, estamos preservando a privacidade dos envolvidos.

Fulana, de onde?

– Ainda não sei, mas provavelmente de lugar nenhum. Nasci em São Paulo, mas não quero morar aqui pra sempre. Sou de onde estiver feliz. E a senhora?

Fazer poesia com a boçalidade dos outros dá até gosto.