Uia! Desculpa aí, Anita! É barrigudinhA mesmo!!

Pois a minha avó paterna sempre foi amicíssima da minha mãe. A única bronca que levou a nora foi quando eu tinha 4 anos e cheguei lá com o cabelo curtiiiiiinho que só. Minha avó perguntou pra minha prima que estava brincando comigo: “e de quem é esse menino??”. “É a Heloisa, Vó, da Tia Suelly.” Ah, pra quê. Dona Totônia deu um xilique, que isso não se faz com um anjinho de Deus.

Só pra te dizer que eu também já tive cabelo curto, e a barriga também continua aqui!

Ói a propaganda!

Disseram que esse restaurante é bom, e eu não tive tempo de conferir:

Bom Dia Maria

Cozinha típica da Amazônia

Rua Elvira Machado, 10 – Botafogo

(21) 2275-6941

Estou viciada no Arroz de Leite da Anita. A mulher é looooouca, cheia de psicas, dá um gosto que só ler da vida dela. O barrigudinho da foto me recebe sempre e dá até vontade de ver a tal Lampião City.

Melhor não facilitar e ter filhos logo, porque “a quem deus não dá filhos, o diabo dá sobrinhos, alunos ou samambaias”.

Essa eu li na Stella, que não é a Teca, é outra.

Perigo.

Vim pra universidade a pé xingando tudo o que vi pela frente.

Tem neve ainda na rua, mas agora que começou a derreter um pouco tem um monte de gelo. E com a chuvinha que está caindo, o gelo fica difícil de ver. Resultado: as calçadas parecem rinques de patinação. Deus me livre de manter as calçadas seguras tal que as pessoas possam andar, só onde passam os carros é que tem que ser bacana, claro.

A situação é ridícula: você está andando, sente que não dá pra passar porque escorrega. Se tiver neve perto, beleza, pisa-se na neve. Senão, tem que olhar em volta e ver se tem algum lugar sem gelo. Às vezes não tem, e você fica ilhado. Aí a solução é dar uns passinhos ridículos de dez centímetros e rezar para não cair (ou para ter uma queda sem muita dor e sem testemunhas).

E neguinho reclama do calor. Não me conformo!!!

Professor Paulo Rosa, meu melhor professor de português:

E, ainda que o adulto não passe de uma criança que deve dinheiro, a vida nos proporciona uns momentos bem interessantes. A vida é uma espécie de mão que afaga e apedreja; o choro é véspera do sorriso; a alegria de anteontem escorreu pelos dedos de agora. Viver dá o maior trabalho. E a vida foge a nossa definição como fugiria das nossas mãos um pássaro. Talvez um beija-flor (desses que brotam no pátio do Sion como borboletas azulzonas ou aquele monte de avencas). Apesar de parecer um pássaro sem asas, o beija-flor faz o movimento de abrir e fechar de asas típico dos pássaros. Para cada vez que fecha, tem uma vez que abre. E eu vejo vocês agora, no exato e silencioso instante entre o abrir e fechar. O momento em que beija-flor finge que parou de bater as asas, num capricho quase feminino.

Estejam à vontade, que o abrir de asas de hoje não é o primeiro nem o fechar será o último. Haverá muitas outras vezes: um com nome de monografia de fim de curso, outro com nome de primeiro emprego, outro com nome de mestrado, outro com nome de defesa de tese…

Estejam bem à vontade, sabendo que todo fim, no fundo no fundo, não passa de um começo que ainda não ganhou forma.