No dia em que meu peito sente que alguém merece uma canção, é essa a canção que eu quero cantar.
Monthly Archives: dezembro 2004
Gracias a la vida
Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el sonido y el abecedario,
con él las palabras que pienso y declaro:
madre, amigo, hermano, y luz alumbrando
la ruta del alma del que estoy amando.
Relaxada mas alerta
Ou ainda: a mente quieta, a espinha ereta, e um coração tranqüilo.
“Memória é uma velha louca que guarda trapos coloridos e joga comida fora”
Austin O’Malley.
(Achado do Wolfie, devidamente exibido no blog da Stella his starlight)
Futuras grandes invenções (I)
Exame de sangue para paixonite aguda.
Computer rage
Se eu passo pelo caminho, ele também passa por mim.
Mutação, fluidez.
Vamos celebrar
Que o experimento tá dando certo, que o mundo e eu somos um, que eu estou feliz, que o frio não tá exagerado, que eu tenho uma câmera digital, que eu tenho um anel de veneno, que eu tenho uma roommate carioca que me empresta coisas, que eu descobri um bom motivo para ser mais organizada, que a minha irmã tá chegando, que a minha festa de aniversário já é um sucesso uma semana antes, que o meu Natal também vai ser bárbaro, que o meu cabelo tá super comprido, que eu tô com fome mas não tô chatinha, que vim de carona pra casa e não tive que andar de salto, que eu consigo falar o que penso e já vou desaprender a apanhar calada, que eu tenho uma mãe que reza por mim de hora em hora, que eu tenho um pai que morre de saudade das minhas ligações, que eu vou ao Brasil algum dia, que eu existo.
Motivos bastantes e suficientes.
…gente que só coloca no blog textos e letras de música. Demonstra pouca criatividade, não? Mas ao mesmo tempo, é um alívio saber que todas as coisas já foram escritas, de uma forma ou de outra. Minha angústia já foi de outro e pode ser domada pela métrica.
Ando pela rua como a calça literária da crônica, cheia de frases soltas, notas musicais, beija-flores invadindo, sonhos onde pouso a página de sentir, a sorte de um amor tranqüilo, bocas de luar, a lua trêmula sobre as águas. As imagens se misturam tanto que já são ruído branco.
Carrego comigo a saudade, carrego gente, carrego preocupações, e carrego a angústia mesma de carregar tantas coisas, um peso no ombro…
De vez em quando do barulho sai algo, um reflexo de sentimento tão perfeito como se o arco tivesse tocado apenas o violino numa nota sublime, ou sai um texto, para passar o tempo, para não dizer que eu sou dessa gente que só coloca no blog…