Eu pensando

A moça Magaly do Eu pensando lançou um concurso de trovas. Eu, neta do João Acelino que colecionava poemetos (incluindo o do vestido da prima) e da Totônia que não deixava ninguém fazer versinho de pé quebrado, lasquei três quatro improvisos:

(Ilusão)
Mirei naquele futuro
Destino pensei que fosse
De miragem era feito:
Acabou-se o que era doce.

(Olhos)
Os seus olhos me olhando
Muito atentos desta vez
Você me chama de boba
E eu te amando em inglês!

(Sonho)
Em sonho falei com Deus
E no sonho respondia:
“Não precisa ser poeta!
Faça só engenharia…”

(Primavera)
Venta muito no outono
e eu abrigo uma quimera:
que o globo revirasse
e já fosse primavera.

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