Em qualquer dado instante.
Firefox, 9 tabs. 2 ou 3 páginas de gmail, uma com foto do amigo vampiro, uma página com meu fluxo flickr, uma canção nova de Juliano Polimeno, uma janela de orkut com scrapbooks de amigos queridos da Unicamp, outra janela orkútica com fotos do Chefe e sua Pequena, uma tela de fundo da Lucy – The Doctor is In.
A chuva lá fora, a tv ligada em mute num programa de que não gosto, xícaras pela casa toda, uma taça de vinho não muito novo, a luz do banheiro acesa. A colcha de retalhos lilás.
Um cd no drive com memórias incompletas de outras vidas, a janela de downloads ainda segurando a minha música, a minha que foi feita pra mim, ouviram, papudos? que eu ouço cada tanto.
A voz da minha mãe ao telefone hoje de manhã, louça suja na pia, dor no joelho e no pescoço, alguns emails importantes para escrever, a cama desarrumada, os jeans surrados. Oficialização de coisas, saudade do logo ali, frio úmido, e um sentimento que eu não consigo definir muito bem.
Pequena nota mental com referência ao início d’A Bruxa de Cortázar, um telefonema por fazer, vontade de vasculhar antigos arquivos de novo. E um telefonema que eu não faço mais.
O começo do ano.
Mas de que eu estava falando mesmo? Feliz ano novo, todo mundo. Vai ser bom.