Queria ir embora
antes que fosse o dia da colheita.
Ir embora para
que não culpem
a minha presença
pelos poucos cereais
deste ano.
Queria ir embora
a pé, mesmo, levando
um cachorrinho cotó
que me segue sempre –
não sei por quê.
É isso. Vou embora
amanhã. E se eu
sair ao meio-dia – e posso
sair ao meio-dia, ninguém
vai reclamar nem me
perguntar nada – ninguém
vai dar falta de mim.
O único que vai me castigar
é o sol. Não ligo!
A sombra eu deixo pro
cachorro cotó, se ele
não desistir de me seguir.
Quando se der a colheita,
estarei longe, mas alguém
há de se lembrar que
na semeadura eu estava
presente.
E dirão que as
sementes não vingaram.

17/12/94
(Tenho achado papéis velhos.)

Sejamos nós os nós.

Post requentado do Simplim, em homenagem ao Campus Party da semana passada. Se quiser comentar, por favor faça-o no post original, de 25/06/08.

Este é um texto sobre comunidade, ou melhor, o senso de comunidade. Ele deveria começar com um parágrafo sobre como só as pessoas do interior/de antigamente/os nossos avós sabiam o que era a boa vizinhança, e espinafrando as invenções modernas/a pressa/as grandes cidades porque reforçam a noção de individualidade e ninguém mais tem tempo para nada.

Mas isso é só parcialmente verdade. As redes sociais (no sentido sociológico-acadêmico-offline-enquanto-conceito) andam baqueadas, mas as pessoas ainda pertencem a grupos. Os amigos do futebol, da academia, do trabalho, os coleguinhas os filhos, os vizinhos de prédio, a galera do twitter e os ex-colegas de faculdade formam comunidades que, mesmo informais, têm laços mais ou menos firmes. E repare que em todas elas tem sempre os agitadores, os

Thank you falettinme be mice elf

Escrever não enche barriga, dizia eu para mim mesma com o estômago roncando. Mas aí lembrei do espaço vazio que era pra ser a minha cabeça, quer dizer, era pra eu anotar o que vai pela mente e fica parecendo o quê? – no mínimo que pensei pouco e vivi muito, só parte verdade.

Eu já não falo mais de bebês, não é, amor?, ela disse enquanto fazia sons irreprodutíveis para a criança em seu colo, e o marido teve vergonha de responder pra não perder a amiga.

Uso sempre algo vermelho no reveillon para ter quem esquente meus pés, e eu literal à vera escolhi vermelho nos sapatos. Agora qual a simpatia para todas as viradas de ano serem tão incríveis? 2009 promete.

Você é classe D, não tem carro nem tevê nem casa própria. E se for questão de escolha, posso ser classe média iluminada? Rica de espírito?

Lá é tão deserto que você vê um espelho e fica puto, tenho inventado lugares tranqüilos com uma freqüência absurda, e obviamente nesses lugares não chegou a famigerada reforma ortográfica, graçadeus.

Infinito foi esse minutinho que passou agora, e essas coisas não ficaram registradas porque são de foro íntimo, embora os telhados testemunhem gritos pelados toda hora. Gritos pelados é uma expressão do espanhol, veja bem, não será coincidência que o amor traga de volta pedaços reciclados para quererte, abollarte y comerte a besos…

Da transferência de dados

Leia Jane Austen e voce terá uma idéia de como era a paquera da Inglaterra de sua época. Olhares, visitas, bailes, cartas, livros de poesia lidos em voz alta, recados, piqueniques e alguns diálogos cheios de sentidos e intenções eram tudo com que jovens amantes contavam para determinar compatibilidade e caminhar rumo a um matrimônio que tinha que durar

Щелкунчик

Falando de mudança, organização e vida simples com o Ivan LP, ele falou que sua esposa Leila ainda tem sapatilhas de balé guardadas. Eu respondi que eu também tenho, nem tendo sido uma bailarina tão dedicada quanto a Leila. É o cheiro, a textura e a lembrança. Balé é uma coisa apaixonante pelos detalhes que não se vêem na tv.

Fazia tempo que eu não via balé clássico ao vivo, mas matei um pouco da vontade no Quebra Nozes do Rio Sul. O shopping fez uma promoção dando dois ingressos para o balé, e como o Municipal está em obras as apresentações foram no próprio Rio Sul. Para ganhar ingressos, bastava gastar R$1200 em compras de Natal – coisa que meus hábitos de carmelita descalça não permitiriam – ou ser amiga de pessoas influentes. Aí vão minhas impressões…

O lugar: O estacionamento do Rio Sul vem sendo invadido há anos por mais e mais lojas (eu sou do tempo em que só tinha o quarto piso, e a Company era lá). Desta vez foi um auditório que foi montado ali, com direito a tapete vermelho para o público e tudo. Ficou confortável e acomodou todo mundo.

O público: Além da imprensa, havia muitos convidados e alguns tuiteiros: @roneyb, @claudiamello, @renata_lino, @pathaddad, @leocabral, @dj_spark. Dalal Achcar – lenda em pessoa, eu tenho uma amiga que trocou de colégio só pra ter mais tempo de fazer balé na academia dela – e Carla Camurati estavam lá também, vendo a primeira apresentação do próprio espetáculo. Todo mundo se comportou bem, menos a mãe que deixou a criança falar o espetáculo inteiro e aquela que atendeu o celular durante a apresentação. Ou serão a mesma pessoa? Já não me lembro, ainda bem.

O balé: A história é conhecida e linda. Eu tinha visto só uma vez, há muito tempo. Se não me engano, apresentaram a maior parte do segundo ato com pelo menos um número do primeiro ato intercalado, o da Colombina.

Os figurinos: Acho figurino de balé uma delícia, com todos aqueles exageros de brilhos e cores e frufrus. As fantasias eram corretíssimas, só fiquei triste porque a bailarina da dança árabe recebeu uma roupa dourada que se destacava pouco contra a pele dela, as acompanhantes tinham mais destaque em verde escuro.

O cenário: Valha-me D’us, é a única coisa que eu vou criticar com força. Poderiam ter achado uma solução simples que não fosse um painel com um monte de doces desenhados e escrito “Terra dos Doces” em letras fofinhas. Ficou parecendo festa infantil. A gente perdoa, a gente perdoa, por causa do próximo item.

Os bailarinos: Procurando bem, todo mundo tem pereba, só a bailarina é que não tem. A que fez a dança espanhola é minha preferida, mas o corpo de baile é do Municipal e se apresentou fazendo bonito. Eu me diverti vendo a força e a técnica, imaginando o treino que é preciso para saltar sem barulho, ser levantada no ar pelas costelas e sorrir o tempo todo. Bonito demais.

Adorei ter tido a oportunidade de ver esse espetáculo e, como bem lembrou a Patrícia Haddad, é louvável que um shopping premie com cultura ao invés de sortear carros e cacarecos – até porque essa promoção não dependia de sorteios.

Como eu me faço de fina mas no fundo sou jeca mesmo, depois da apresentação arruinei uma entrevista com a Carla Camurati bem atrás de mim porque comecei a bater palma durante uma conversa. Dizem que o olhar dela pra mim foi fulminante…

Esse código sereno

RIO DE JANEIRO – Faz mais de ano que não nos vemos, minha velha amiga e eu. Velha é carinho. Mas não precisa apagar a conotação do tempo. Curiosa coincidência. Pensava nela, uns fiapos de reminiscência, e ela me aparece assim sem mais nem menos. Um só instante e estamos à vontade. Está bem, muito bem, posso dizer, sincero. Como a lua, mulher tem fase. Você está na lua nova, digo, convicto. Crescente, ela corrige com bom humor.

Confortável, essa atmosfera que se estabelece entre nós. Podemos retomar agora a conversa de um ano atrás. Entro e saio, divertido, por temas e tópicos. Um monossílabo, um olhar – e estamos entendidos. Nenhuma explicação se impõe. Nosso código está alerta. No que dizemos há mais do que dizemos. Estou mais loquaz do que ela. Mas sem ênfase, ou explicação. Também dispenso as meias palavras. Nossas antigas novidades.

Essa imantação recíproca não se improvisa. Deita raízes longe. E é de lá, desse tempo não mencionado, sequer agora sugerido, é de lá que nos vem esse bem-estar. A serena certeza de que estamos bem como estamos. Essa familiaridade que se instala e quase nos dispensa de seguir a pauta de um encontro não programado. Conversamos de ouvido. De ouvido calamos. A tarde calma não traz nenhum presságio. Aqui estamos, sem pressa nem constrangimento.

No aroma do café, bem forte como prefere, há resquícios de uma velha evocação. Sim, como a lembrança está perto do remorso! É um verso de Baudelaire, não? Mas agora não há remorso nem lembrança. Apenas esta doce partilha. Enquanto falo, seus olhos olham para dentro e sorriem. Sei o que vê e de que sorri. Porque sabe que sei, nada me diz. Nem uma simples palavra de passe. A pique de uma pergunta, se levanta e se serve, displiscente, de mais café.

Caminha, vagarosa, até a janela. Não a conhecesse e diria que contempla, interessada, o que lá fora lhe chama a atenção. Mas não somos neste momento, ela e eu, consumidores de paisagem. Nem de espetáculo, banal ou insólito, pouco importa. A vida isola, penso comigo. A gente devia se ver mais, diz ela. Se prometer que vai reunir os amigos em sua casa, sabe que não vou acreditar. Não promete. Deixar a vida seguir assim, nesse embalo de onda que vai e que vem. E se esvai.

Otto Lara Resende. Folha de S. Paulo, 6/12/92.

(De um recorte amarelado de jornal.)

Virge Maria que foi isso maquinista?

Deu certo! Bloguei ao vivo do Descolagem #3! Explico mais sobre a experiência neste post a la Dulcetti – em perguntas e respostas.

De onde saiu essa idéia?

Alguns dias antes do Descolagem vi que estavam passando online, ao vivo, debates sobre Responsabilidade Social, num evento ligado à TV Cultura. Resolvi fazer anotações da entrevista de um dos convidados porque ele representava do respeitado Instituto Akatu e falou sobre consumo consciente. Apesar de algumas falhas na transmissão, transcrevi o conteúdo lá no Simplim.

Perguntei ao Beto Largman o que ele acharia de eu tentar fazer a mesma coisa no Descolagem, afinal, as palestras do “TED brasileiro” (tm Roney) são sempre interessantes. Beto respondeu ao meu email com um expletivo não-publicável de entusiasmo, mas eu pedi que ele não divulgasse porque não sabia se ia agüentar a pressão, expectativa e pedidos de autógrafos (ok, ok, olha o estilo do Bruno aí de novo).

Como você fez isso?

A mecânica interna da coisa não dá muito pra explicar, mas acho que o segredo é o mesmo de interpretação de uma língua pra outra: só memória, sem pensar muito. Se começar a refletir sobre o que está sendo dito, não consigo escrever.

Procurei um post que tinha lido sobre cobertura de conferências mas não achei antes do Descolagem. Eu me lembrava vagamente das dicas: fique perto de uma tomada, não se preocupe muito com o que pode ser corrigido depois, não fique lá na frente para não distrair os outros, às vezes a sala do telão é o melhor lugar para blogar, salve tudo, publique rápido.

Enquanto procurava o post, achei a ferramenta CoverItLive, que reconheci como sendo a mesma que usam nas transmissões da TV Cultura. Fui lá testar e pareceu muito boa, cheia de recursos interessantes. Esse ambiente permite preparar algumas coisas com antecedência, como textos e links pré-escritos, e até música e vídeo. Coloquei as biografias dos palestrantes lá, ao alcance de um click, e embedei a sessão aqui no Maffalda. Eles permitem também postar comentários mas eu ficaria louca se tivesse que prestar atenção nisso. O Spark gentilmente se ofereceu para ser o moderador (“Producer”, no jargão do CoverItLive). Só faltava chegar lá no Descolagem e não amarelar.

E foi bom pra você?

Foi uma delícia! Apesar de não ser o que a maior parte das pessoas encararia como a melhor maneira de passar três horas e meia – digitando fervorosamente e sem dizer oi pra ninguém, para protestos de alguns -, eu achei bom ficar concentrada no que os palestrantes falavam.

A Patrícia Konder Lins e Silva foi a primeira a falar. Ela estava contente de não ter que convencer ninguém de que há um futuro chegando e que a escola vai ter que mudar. Para transcrever foi um pouco complicado, porque ela não completa as idéias dentro de uma mesma frase. Quem assiste entende tudo o que ela quer dizer, claro, mas não dá pra transcrever do jeito que eu estava fazendo. Além disso, ela estava usando um mind map e eu não podia olhar muito, por isso as anotações não fazem justiça à palestra.

O Paulo Blikstein fala calmamente e fez uma palestra cheia de fotos e com uma demonstração divertida do método de Monte Carlo. Impossível transmitir a performance envolvendo uma arma de paintball e o Mackeenzy como voluntário. Também é difícil reproduzir a emoção do Paulo ao dizer as coisas que aprendeu com sua aluna Jaíne – entre elas, que isso de mulher não gostar de tecnologia e exatas é balela.

Durante a apresentação do Lens Kraftone consegui descansar um pouco a cabeça, tomar água, e curtir o som. Achei bacana a moça do grupo, Marion, que estava vestida de gente comum em vez de assumir personagem.

Claro que tive vontade de bater no Largman porque não me avisou que o Luli Radfahrer fala na velocidade metralhadora giratória descontrolada. É um showman, cheio de idéias e acho que não captei nem 70%. De qualquer maneira, o Leanderson gravou tudo em vídeo. Foi uma palestra em banda larga, nada de conexão discada pra ele. Tanta informação que dá pra escolher um punhado de coisas pra concordar e outro tanto pra discordar e continuar achando tudo fantástico até a hora de pagar a conta do bar e ir embora.

Durante a transmissão do CoverItLive houve poucos visitantes, mas o Spark estava atento e moderou comentários, acrescentou links, além de me avisar por gtalk: “você não deve ter visto, entrou o protetor de tela com as fotos de família da Patrícia, por isso estão rindo.”

No minuto em que o Beto terminou de agradecer a presença dos palestrantes e do público presente, respirei fundo e reparei que estava começando um resfriado chatinho. Nem vou pôr a culpa no trabalho porque eu não estava tão tensa assim, mas isso prejudicou um pouco o complemento perfeito do Descolagem, o chopp pós-evento. Mesmo assim consegui falar com os amigos.

E depois?

Depois saíram vários posts sobre o evento, entre eles…

Especial | Descolagem 3 – Uma nova escola para um novo aluno, por Frederick
A escola do século XXI – descolagem – NAVE, por Tati Martins
#Descolagem, por Roney
Desconferência, por Roney (uma crônica que adorei, por motivos óbvios!)
Descolagem #3, por Patricia Haddad (os links em recuo, abaixo, foram compliados por ela)

Fotos por Patricia Haddad
Outras fotos no Flickr
O capital quer uma nova escola!, por Carlos Nepomuceno
Resumo em Vídeo, por Tatatais
Vídeos da apresentação de Paulo Blikstein, por @lesilva: aqui e aqui
Vídeos da apresentação de Luli Radfahrer, por @lesilva: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui
[Update: A palestra toda do Luli, editada pelo Beto. Imperdível!]
Vídeos Lens Kraftone: aqui, aqui e aqui
#descolagem, por Maria Clara
Descolagem – Nave – A Escola do Século XXI, por Sergio Lima (veja os links no fim do post para as outras 5 partes)
Descolagem #3: Da educação aos nerds caindo matando no salão, por Pedro Giglio
Descolagem #3 debateu sobre o futuro da educação, por Beto Largman em seu blog n’O Globo
Descolagem #3 debateu sobre o futuro da educação, por Beto Largman, o mesmo post no site do Nave
Fotos do boteco onde fomos depois
[Update 1/12/08: Aprendizado descolado, por Leonardo Paiva]
[Update 1/12/08: Descolagem: a escola do século XXI, por Luli Radfahrer]

Algo mais a dizer?

Todo mundo já falou que o evento foi excelente, graças em grande parte ao espaço privilegiado da Nave e à dedicação (por vezes desespero, como naquela meia hora antes do evento) do Beto Largman.

Mas vocês já pararam pra pensar que quase todos os textos, fotos, vídeos e discussões acima foram gerados espontânea e voluntariamente? Os beneficiados somos nós, que desenvolvemos habilidades específicas e discutimos assuntos interessantíssimos, as pessoas que não estiveram lá e podem se inteirar das discussões, a comunidade de profissionais ligados à educação, e as futuras Jaínes e Carlos construidores de protótipos de vulcões, pessoas pensantes e não adestradas.

Você já é um voluntário. Orgulhe-se e vista a camisa!

Amanhã é 23

Para quem gosta do Google Calendar e gosta de lembrar aniversários, um momento Lifehacker matrocinado pela tia Maffalda.

Eu tinha feito o meu calendário de aniversários copiando das agendas antigas. É meio chato, tem que acrescentar o nome, colocar no calendário certo (o meu é um só de aniversários, não misturo com o pessoal), mandar repetir todo ano. Coloco os eventos como “dia todo” para aparecerem em fonte inversa (branco na barra colorida, e não colorido no branco).

Tem um jeito também de importar os aniversários do Facebook, e foi isso que fiz hoje. Anotei os passos para poder ensinar. Meu google ainda é em inglês, não sei como são os nomes dos comandos em português, um monte de anglicismos!

– Crie um Google calendar com o nome “aniversários facebook” ou algo asim.
– Vá ao facebook e abra a app Birthday exporter. Seria bom se o orkut também tivesse uma app assim.
– Entrando na aplicação, salve o calendário como .ics.
– Vá ao Google calendar, no menu “other calendars”, o link “add” embaixo à direita, e selecione “import calendar”.
– Salve o arquivo .ics do birthday exporter.
– Escolha o calendário para o qual quer importar os aniversários. Atenção! Não faça lambança! Escolha “aniversários facebook”.
– Se não tinha agenda de aniversários ainda, parabéns! Está criada! Todos os do facebook já vêm com as repetições apropriadas. E quando você vai na tela de edição do evento, ele diz desde “1976”, dedurando a idade. Quem não pôs o ano de nascimento no perfil nasceu em 1900 por definição. Aproveite agora para acrescentar outras pessoas que não têm facebook (é, a mãe!), com atenção para editar o evento escolhendo o calendário certo e repetindo anualmente.
– Se já tem um calendário de aniversários, e quer importar alguns apenas (esta parte é chata), abra o compromisso, e troque o calendário na barra de rolagem de “aniversários facebook” para “aniversários – antigo”.

Dicas finais:
– No calendário que você escolher, mude os settings para notificação 1 dia antes do evento. Assim, todos os novos eventos vão ter notificação e dá tempo para comprar um presente ou escrever para a pessoa.
– Se estiver animado de verdade, descubra como usar o canned responses do gmail labs para fazer um email padrão de aniversário para seus amigos. (“A velhice tá chegando, hein? A gente se vê.”)
– Veja os aniversários numa lista contínua selecionando “Agenda”. Aí também dá pra ver se tem algum evento que não está se repetindo ou não tem email de aviso.

Isso é o tipo de coisa que você só tem que montar uma vez, depois é só acrescentar um ou outro detalhe. Anota aí: Maffalda, 18/12.