Se lamenta.

Tá certo que gosto não se discute, mas o cara aqui que eu conheço e que tem mau gosto, ou pelo menos falta de um bom gosto sensato, virou a Geni da vez. Tadinho.

Mas é como se diz:

– tem pena? leva pra casa!

Meus cinco anos.

Cinco anos. Colégio de freiras em Perdizes. Amizades novas.

Marcia e Heloisa. Inseparáveis. Festa de aniversário? Juntas. E até hoje.

Mas também Renata e Michelle. Faziam festa no Micheluccio.

Pois adivinha quem eu achei no orkut? As outras duas doidas de quem sempre quis notícia.

E agora tem mais.

Luiza e Priscilla.

Fortune cookie

What’s vice today may be virtue tomorrow.

Juro. Foi isso que o biscoitinho disse.

E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz.

Charlotte

O nome dela é Charlotte Blake Alston. Ela conta histórias. Mas não de qualquer jeito: com mudanças de voz, com o corpo todo, com conhecimento do que fala. E você ri, chora, pensa na vida.

Ouvindo histórias africanas, poemas da época da escravidão e histórias mais que reais da luta pelos direitos civis nos anos 50 e 60, não há como não se emocionar. E o rap para Louis Armstrong? A gente só não ri demais da conta porque antes veio a história do filho dela com os tiggies. Os tiggies são o melhor de tudo.

Tudo isso para contar que: os mortos não serão esquecidos enquanto alguém disser seus nomes, e an angel is gonna change my name.

Fui pra perto dela e ali fiquei, ouvindo seu sorriso. Depois vim pra casa.

Realce! Realce! Quanto mais… melhor.

Não se impaciente

O que a gente sente, sente

Ainda que não se tente, afetará

O afeto é fogo

E o modo do fogo é quente

E de repente a gente queimará.




– Qu’est ce que c’est que je vais faire avec toi?