Se eu já postei esta música desculpem, eu errei. O dia de postá-la era hoje.
Call Waiting
lyrics & music: Marie Daulne
I just want to tell you
I
Convoluta e Paramétrica
Se eu já postei esta música desculpem, eu errei. O dia de postá-la era hoje.
Call Waiting
lyrics & music: Marie Daulne
I just want to tell you
I
O dia sem fim (ou: algunas acontecimentos de ontem)
– Um amigo ficou sabendo que a bolsa dele não vai ser renovada. Ele só soube disso porque precisava de uma carta pra renovar o visto. Se não fosse por esse pequeno detalhe e o fato de ele estar indo pro Brasil em uma semana, ele só ia saber disso na véspera de perder o emprego.
– Alguém que eu amo demais da conta me ligou muito triste. Eu, claro, chorei de cá também.
– Teve um churrasco na casa do cara que está perdendo o emprego. Quando chegamos lá, ele tinha derrubado um saco de carvão inteiro em cima do sofá da sala.
– O livro que eu deixei no escaninho de uma outra brasileira aqui na universidade desapareceu, escafedeu-se.
– Um outro amigo nosso foi ao churrasco levando um colega de trabalho dele. Lá pro meio da festa o cara disse que nós tínhamos que ter vergonha de fazer graça com a cara do nosso amigo e foi embora, deixando todo mundo com o olho arregalado.
– O dono da casa teve um momento deprê e chorou um pouquinho na varanda.
– O Gastón estava cansado e queria ir embora. Quando eu finalmente concordei, ele descobriu que tinha deixado as chaves dentro do carro.
– E eu não trouxe as minhas chaves de casa pra pegar as chaves reserva.
– Mas eu deixei uma janela de casa aberta e ele conseguiu entrar. Quando ele voltou (de carona, claro), abriu o carro e descobriu que a bateria tinha acabado.
A bateria finalmente foi recarregada e voltamos pra casa.
O Blogger está falando que vai mudar de cara. Já estou nervosa.
A minha história não termina aqui. Ela é um pedaço de hélice, sob certos ângulos tem-se a impressão de que apenas começa, mas não: vem de tempos imemoriais. Mesmo o pedaço que testemunhei às vezes parece tão longo que até me canso. E a hélice se estende a perder de vista, pois quem pensa em um fim não sabe do que fala.
O único problema é que ter consciência de que a hélice gira sozinha não me ajuda muito. Primeiro, porque se ela vai girar mesmo surge a preguiça – eu? – de tomar caneta e papel e desenhá-la. E, depois, ainda que tenha a minha ajuda, controle eu não tenho sobre para onde serpenteará a danada.
É por isso que o meu primeiro impulso é encolher-me e ficar assim, quietinha, e, esperar o mundo passar lá fora, tomando a precaução de espiar pela beirada do cobertor vez por outra.
I have heard what the talkers were talking…. the talk of the
beginning and the end,
But I do not talk of the beginning or the end.
(Whitman, Song of Myself, trecho)
Vai começar de novo…
Os encontros e despedidas já estão por aí. Já tem gente que conheci aqui indo embora.
Fim de semana agitado. Sexta caindo pelas tabelas mas ainda consegui ir pra casa do Alex dar umas risadas e fumar hookah, completamente legal, em todos os sentidos. Sábado, festinha da japonesa maluca, Aya, vimos uns amigos brasileiros e conheci gente mais ou menos interessante, mas não tanta. Domingo jantar delicioso na casa de uma americana muito jóia mas bem americana, dessas que ficam tão sem-graça de te abraçar que acaba te dando umas cacetadas.
Ok, não vou reclamar da minha vida social. Agora só falta trabalhar um pouquinho…
Comprei tambem A Ma Zone. Meu segundo CD de Zap Mama. Cadê o moço do correio???
Private dancer
Era uma propaganda da Gap: um mocinho dançando enlouquecidamente e uma musiquinha simpática. Eu corria pra ver. Agora ele está aqui, à disposição para entre sessões de estudo pra lá de tediosas.
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