Oriki pra Logun-Edé

Um orgulhoso fica infeliz que um outro esteja contente

É difícil fazer um corda com as folhas espinhosas da urtiga

Montado de cavalinho sobre as costas de sua mãe

Ele é sozinho, ele é muito bonito

Até a voz dele é agradável

Não se coloca as mãos sobre o seu peito

Ele tem um peito que atrai as mãos das pessoas


O estrangeiro vai dormir sobre o coqueiro

Homem esbelto

O careca presta atenção à pedra atirada certeiramente

Ele acha duzentas esteiras para dormir na floresta

Acordá-lo bem é o suficiente

Nós somente o vemos e o abraçamos como se ele fosse uma sombra


Somente em Orunmila nós tocamos, mas ele não responde

Ele tem um nome como Soponna

Devedor que faz pouco caso

Devedor que anda rebolando displiscentemente

Ele é um louco que quebra a cerca com a cabeça

Ele bate com seu papo numa árvore Ijebu

Ele quebrou sete papos com o seu papo

A segunda mulher diz ao papo para usar um pente

Um louco que diz que o procurem lá fora na encruzilhada

Aquele que tem orquite e dorme profundamente

Ele é fresco como a folha de odundun

Altivo como o carneiro

Pessoa amável anteontem


Ele carrega um talismã que ele espalha sobre o seu corpo como um preguiçoso

Ele carrega um talismã e briga com o filho do feiticeiro dando socos

Ele veste boas roupas

Com um pedaço de madeira muito pontudo ele fere o olho de um outro

Rápido como aquele que passa atrás de um campo sem agir como um ladrão

Ele destroi a casa de um outro e com o material cobre a sua

Ele tem olhos muito aguçados

Ele acha uma pena de coruja e a prende em sua roupa

Ele é ciumento e anda rebolando displiscentemente

Ele recolhe as ervas atrás

Ele recolhe as ervas atrás


Ele anda rebolando desengonçado para ir ao pátio interior de um outro

A chuva bate na folha de cobrir telhados e faz ruído

Ele mata o malfeitor na casa de um outro

Ele recolhe o corpo na casa e empina o nariz

O preguiçoso está satisfeito entre os passantes

Ele é belo até nos olhos

Homem muito belo


Ele coloca um grande pedaço de carne no molho do chefe

Ele conhece o caminho runsun redenreden

Ele conhece o caminho do campo e não vai lá

Ele está ao lado do dono dos obi e não os compra para comer

O gavião pega o frango com as penas

À noite coisa sagrada, de manhã coisa sagrada

Ele briga com qualquer um e ri estranhamente

Ele tem o hábito de andar como a um bêbado que bebeu

Sessenta contas não podem rodear o pescoço de um papudo

O papudo come no inchaço de sua garganta

Ele quebra o papo do pescoço daquele que o possui

Ele dá rapidamente crianças às mulheres estéreis

Ele guarda seus talismãs numa pequena cabaça

Duas vezes assim coisa sagrada

Rápido como alguém que parte

A proibição do pássaro branco é o pano branco

Ele mexe os braços fantasiosamente

Marido de Ahotomi

Marido de Fegbejoloro

Marido de Onikunoro

Marido de Adapatila

Bem desperto, ele acorda de manhã já com o arco e flecha no pescoço

Como um louco ele se debate para colocar os joelhos no chão, como o carneiro

Marido de Ameri que dá mêdo

Leopardo de pele bonita

Ele expulsa a infelicidade do corpo de alguém que tem infelicidade

Assim ele diz e assim ele faz

Orgulhoso que possui um corpo muito belo.