Depois que deu pra Deus e todo mundo ficou indiferente. Não apática, só não aferrada à luta cotidiana de seduzir. Ia muito do clima, do dia, do estado de espírito e da época do mês. Por vezes acordava úmida sereia e se demorava a pentear com os braços levantados em frente ao espelho. Outras, era a última mortal, toda útero revirado, tomando banho ajoelhada no chão do boxe, a água fervente a lhe tirar o viço das costas. Ainda assim, é useiro e vezeiro avistá-la andando pela rua com um sorriso entre bobo e debochado cantando baixo alguma toada antiga, olhando para o chão e ignorando os prédios dos amantes.

E vamos conjugando: Eu desatinei, Ela desatinou, Nós desatinamos… #ProntoEditei
Não sou muito boa para entender poesias…Mas fotografias são mais fáceis de entender e achei essa fotografia do post bem expressiva e as pinturas me lembram as do meu professor de metodologia da pesquisa..rsrs..Já eu tenho uma grande dificuldade em pintar pessoas..
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