Acordo e já tenho preguiça de debulhar o trigo e roubar o caldo da cana, de processar tudo isso, de ouvir suas histórias e te entender, de me entender e de me fazer clara, de arrumar papéis, bilhetes ao vento com poemas dispersos e divórcios internacionais, de me disfarçar, de te encobrir, de nunca mais me importar, de não importar diante do teu broto à tua semelhança, fan girl para todo o sempre. Vou dormir desejando sonhar uma plantação de alguma outra coisa.
(Achado em um caderninho antigo.)
Oi, Mafalda
Impressionante como a memória nos prega peças. Às vezes, penso que anotamos em papeizinhos e caderninhos o que não queremos esquecer. Talvez, por isso, eu tenha queimado tantos cadernos…
beijo, menina