Ai, que dor lembrar das coisas que se foram nos ex-namoros. Aquele livro, aquele disco, aquela cafeteira italiana que era da sua mãe e ela ainda não te perdoou. Estou quase cedendo à tentação: “alô, tudo bem? Na verdade eu não quero saber, mas se você ainda tiver minhas coisas será que dá pra juntar tudo numa sacolinha e levar à minha casa??”

I’ve got the world on a string

I’m sitting on a rainbow

Got the string around my finger

What a world, what a life – I’m in love

I’ve got a song that I sing

I can make the rain go

Any time I move my finger

Lucky me, can’t you see – I’m in love

Life’s a wonderful thing

As long as I hold the string

I’d be a silly so-and-so

If I should ever let her go

Você liga para o escritório daquela amiga, pede pra falar com ela. Perguntam, provavelmente:

Quem deseeja?

Fulana. – você responde, e, veja bem, estamos preservando a privacidade dos envolvidos.

Fulana, de onde?

– Ainda não sei, mas provavelmente de lugar nenhum. Nasci em São Paulo, mas não quero morar aqui pra sempre. Sou de onde estiver feliz. E a senhora?

Fazer poesia com a boçalidade dos outros dá até gosto.



Pensava nele ontem, lavando louça. É o preferido da minha mãe, e no entanto eu não tenho nenhum disco dele.

Hoje vejo a caricatura no No Mínimo. Êpa, conheço esse cara! Leio o artigo.

Agora estou aqui, seca de vontade de ver o tal documentário.

Aviso aos meus queridos googleiros de plantão: não é metereologia, é meteorologia, que nem meteoro, sacaram? Aposto que buscando a palavra certa os resultados serão muito melhores.

Escrevi a palavra errada aquela vez para protestar por seu aparecimento no Globo, um jornal (supostamente) respeitável, mas que de vez em quando desliza feio.

Ah, e vocês podem saber como está o clima na Argentina (e Buenos Aires) indo no site canaldotempo.com.

Esse negócio de ler blog mexe com a cabeça da gente.

Outro dia não pude deixar de pensar que, se a poda fosse outra, talvez hoje eu fosse Naty.

Quem saberá?

(O importante mesmo é que ela é.)