Rotisseria Sírio Libanesa, Largo do Machado.



Elesbão publicou as fotos que eu procurei pra caramba há algum tempo. Putz, que saudade! Mas pelo menos eu fui lá em janeiro!

De novo: Buenos Aires, da coluna de Janaína Figueiredo n’O Globo.

Antigüidades

Passeio popular em El Retiro

A crise econômica deu novos contornos ao turismo portenho. Nas redondezas da estação de trem Retiro, foi inaugurado, recentemente, o Paseo El Retiro, reduto de artesãos e vendedores de antigüidades, de categoria inferior aos que podem ser encontrados na tradicional Feira de San Telmo. El Retiro é uma feira popular, onde o turista pode comprar roupas usadas, artesanato e bijuteria baratos, entre outros produtos que integram a abrangente lista de objetos vendidos no lugar. Muitos vendedores são autênticos representantes da classe média empobrecida, que após quatro anos de recessão foram obrigados a buscar alternativas criativas para sobreviver num país onde o mercado de trabalho é cada vez menor. “Fui secretária de uma empresa metalúrgica durante 25 anos, mas em 2001 fiquei desempregada. Hoje vendo roupa na feira, porque foi a melhor opção que encontrei”, contou Alicia Rivas, de 45 anos. Ela está satisfeita, porque além dos visitantes locais, afirma que muitos turistas já descobriram a nova atração da cidade. Nos últimos dois meses, Buenos Aires foi literalmente invadida por turistas estrangeiros, atraídos, basicamente, pela vantagem cambial. A feira de El Retiro faz parte do circuito turístico dominical, que inclui, também, as feiras de San Telmo e da Recoleta. Para quem quiser aproveitar um domingo ao ar livre na região mais visitada da cidade. Endereço: Avenida de los Inmigrantes, esquina com Avenida Antártida Argentina.

CALOR

Ponha roupas leves na mala

Ultimamente, a temperatura em Buenos Aires tem oscilado entre 25 graus e 40 graus. Na última semana de janeiro, a sensação térmica bateu 43 graus. Para quem estiver pensando em dar um pulo na capital argentina é aconselhável trazer roupas leves, e preparar-se para dias de muito calor, muitas vezes bem mais sufocante do que o calor carioca. É bom sempre incluir na mala, também, um casaco de algodão ou linho, porque, após um dia de chuva, a temperatura despenca e à noite costuma esfriar.

SHOW

Temporada de verão

A Prefeitura de Buenos Aires organizou uma série de atividades gratuitas para este verão. No próximo sábado, 8 de fevereiro, o destaque é a ópera

Esse menino me lembra o meu primo Flávio e o meu amigo Mendes!



É uma foto de Alécio de Andrade.

rio de janeiro, colado da Zel.

conheci o rio aos 18 anos, quando ainda não conhecia outros lugares nesse mundo. cheguei sem nenhuma prevenção, e descobri que já conhecia a cidade nos meus sonhos. já passara pelo porto, tive uma sensação forte de deja vu, senti-me em casa. fiquei na tijuca em dezembro, um calor infernal. comecei ali minha vida adulta, no calor e nos cinemas da estação botafogo. vi delicatessen, conheci a cidade dos gatos, comi no cervantes, vi pela primeira vez o pão de açúcar e meus olhos ainda hoje se enchem d’água ao lembrar da sensação de espanto e deslumbramento. e o pão de açúcar o menos óbvio possível à minha frente / o pão de açúcar com suas arestas insuspeitadas. jamais vou esquecer a sensação de maravilha daqueles dias.

estou sempre atenta para ser eternamente estrangeira no rio de janeiro, pra que todas as visitas sejam sublimes, pra que nunca me acostume com o esplendor do pão de açúcar, com a beleza da areia branca e do mar verde-azul, pra que olhe sempre para o corcovado como se fosse a primeira vez. na verdade, é sempre a primeira vez pra mim, meus olhos se enchem d’água e eu disfarço — menos por vergonha e mais para viver esse momento de contemplação de beleza forma pessoal e quase religiosa.

E essa mulher não põe um link permanente pra isso.

Taquepareô, que frio que faz nesta terra! Eu não detesto só o frio assim enquanto sensação térmica deprimente, mas também o tal de tira-casaco-põe-casaco-põe-luva-perde-chapéu, o céu escuro, a chuvinha, a cara branca do povo, os olhos secos lacrimejando o tempo todo e vermelhos, os choques, e a limitação geral que tudo isso traz.

Ah, pros choques, dos quais Nemo Nox também reclama (descobri há pouco tempo que ele é meu vizinho), a solução é mais ou menos simples: andar com as chaves à mão. É que a descarga elétrica é mais sentida quanto menor a área de pele que ela atinge. Assim, quando eu me aproximo de uma maçaneta ou outra superfície metálica qualquer, aperto a chave com o dedão bem espalhado e deixo que ela receba o choque. Sai até faísca! Claro que eu pareço doida, sempre encostando com a chave em tudo, mas dos males o menor. E, muito importante: sempre dar as mãozinhas antes de beijar, porque choque nos lábios ninguém merece!

Ainda bem que não sou só eu que sou vampira, o Cris Dias também sai em campo implorando por sangue. Não custa lembrar, é a boa ação mais fácil que existe! Aqui nos States eu não consegui doar, é uma pena. Sangue brasuca não tá muito bem cotado, não.

Hospital do Fundão suspende cirurgias por falta de doações de sangue

Cristiane de Cássia – O Globo

RIO – Três cirurgias já foram suspensas hoje no Hospital do Fundão por falta de doações de sangue. Caso o número de doadores não aumente na segunda-feira, mais cirurgias poderão ser adiadas. Ontem o banco de sangue do hospital bateu o recorde negativo de coleta em seus 25 anos de atividade, com apenas 13 doações, quando o mínimo necessário deve ficar entre 60 e 80 doadores.

Devido à baixa de doadores, na manhã de hoje sete pacientes que precisavam de sangue com fator Rh negativo estavam na dependência do aparecimento de pessoas para doar. Além de atender aos 500 leitos do hospital, o banco de sangue do Fundão abastece o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, unidade de saúde da UFRJ que dispõe de 80 leitos.

Para doar sangue não é preciso estar em jejum. É apenas necessário ter entre 18 e 65 anos, levar documento de identidade e estar se sentindo bem de saúde. As coletas no Fundão são feitas de segunda-feira a sexta-feira, entre 7h e 13h30m.