– O que ela falou?
– Não entendi!
– E riu mesmo assim?
– Claro!
– Foi assim que a gente começou a namorar, né?
– Mais uma prova de que quem não se comunica se trumbica.
Muito ajuda quem não atrapalha.
Outro dia publiquei um texto das “mulheres que amam de menos” mas não sabia de quem era. A autora é Martha Medeiros e o texto está aqui.
O moço aí da foto é Nick Drake. Suas músicas são ótimas, mas eu não consigo ouvir. Dá vontade de pular da janela, de tão tristes.
Resumo resumido do fim-de-semana: fui a um churrasco de brasileiros, não sem antes provar dois vestidos que não passaram pela minha b*nda (tem que dizer assim, senão toca de aparecer gente louca pelo Google), tentei trabalhar, não consegui, agora tenho que trabalhar mais mais mais mais, falei com a minha rrrimã por telefone, e a sala da nossa casa está arrumada, estou começando a desconfiar de que estamos doentes. Sonhei com a Beta a noite toda de sábado pra domingo, e o mais engraçado é que aparecia um monte de gente dessa patota que eu nem conheço, com destaque pro amigo dela. São as distorções do mundo internético, a gente sonha com gente longínqüa e inventa até um sotaque pra eles!
Ah, e estou viciada em Home & Garden TV. Poderia escrever todo um post sobre isso, mas não, não tenho que provar o tanto que eu sou nerd.
Só em Minas existe pastel de guaraná?
E eu não sou cozinheira não: quem nasceu pra lagartixa nunca chega a jacaré.
PS: Achei a receita. Mas vou perguntar lá em casa por via das dúvidas, se não for igual ao da Aparecida eu não quero!
É. Tem uma polêmica rolando blogs afora. Como eu não quero que sobre pra mim, não comento. Mas que tem um bando de gente hipócrita nesse mundo, ah, tem.
A Anna Maron já tinha dito que não gostava de ir ao cinema sozinha. Ainda bem que ela resolveu superar o trauma, porque eu adoro!
Achei que já tinha contado aqui no blog, mas pelo jeito não. Eu estava no primeiro ano do colegial (não! segundo grau! não! ensino médio!) e era do grêmio. A gente editava um jornalzinho chulé que as pessoas do grêmio escreviam – inclusive aquela que queria tanto ser jornalista e cujos erros crassos eu tinha que corrigir – e eu digitava e paginava tudo. Isso porque eu era um gênio da computação com meu 286 e meu Carta Certa. Eu estava em casa desesperada tentando terminar de montar aquele quebra-cabeças e minha mãe chega da rua furiosa:
– Eu passei em frente ao cinema e estavam a Mariana e a Fernanda entrando, ficaram até sem-graça quando me viram, você vai sair desse computador a-go-ra e vai ao cinema na próxima sessão porque eu tô mandando!
(ou algo assim)
Eu obedeci. O filme era Mudança de Hábito, eu gostei, e me senti a poderosa de ter ido sozinha. A partir daí, não ter companhia nunca me impediu de ver filme nenhum. Lá em Campinas é comum as pessoas irem ao Galleria (um shopping com vários cinemas) e se subdividir entre as salas. Fizemos isso uma vez, fui ver Legally Blonde sozinha também.
Ah. E a menina que queria ser jornalista? Agora é. Mas mudou de copydesk.