Pelo menos uns 50% dos acessos atuais a este blog estão vindo de uma certa imagem que postei na última Copa. Pois vá ao Google images e digite equipo mundial pra você ver…

Diálogos que fazem um casamento valer a pena (R)

E tem aquela da vez que o meu argentino me ligou furioso:

– O meu orientador leu minha tese e disse que tá parecendo a dança do calombo do negro!

– Samba do crioulo doido?

– Isso. Que que é?

Anteontem assisti o que não se confessa: Miss Universo!

Sem mencionar a cafonice de tal feito, a objetificação da mulher, etc, etc, vamos aos outros comentários.

1) Ser alta não significa necessariamente ser bonita, certo?? O que eu estou tentando dizer é que num mundo onde ser miss já não é tudo, e as meninas querem mesmo é ser modelo, deviam tentar valorizar as belezas individuais. As misses parecem todas clones umas das outras, e às vezes têm cara de travesti até não poder mais. E meus protestos veementes ficam aqui registrados porque alisaram os cabelos da Miss América, que é latina e tem uns cachinhos lindos. Pelo menos foi só pra umas fotos, não pro concurso.

2) Das 15 finalistas, não sei quantas eram magríssimas e pelo menos uma era anoréxica mesmo, com certeza.

3) Um montão das fantasias tinham adereços de cabeça a la Carmem Miranda.

4) Deviam desistir de usar perguntas elaboradas pelas misses. Uma é mais estúpida do que a outra.

5) Frisaram muito que estavam usando “tradutores de precisão”. Precisão de aprender mais, isso sim. O sujeito que traduzia as pobres das latinas interrompia as coitadas, roubando tempo das perguntas, e ainda traduzia tudo errado.

6) Mas a melhor parte da noite foi o Gastón ter achado a Miss Universo feia. Agora eu não me canso de perguntar: “e aí, eu sou mais bonita que a Miss Universo???”. E ele: “éééé!”.

Comentários de um site “especializado” aqui.

Esse último post foi uma queimada de filme total, né não???

Falando em mãe, você sabe que está há muito tempo longe de casa quando a sua mãe te confunde com uma atriz indiana.

E o pior é que ela tem razão: aquela cara de boba olhando pro teto e o cabelo preso pra trás são meio marcas registradas minhas…

Léo Jaime recebeu isto de uma amiga e eu tô assinando embaixo. Ah, e se fundarem tal entidade e eu me afiliar, já tenho uma culpada: minha mãe. Viu, mãe??

Update: esse texto é de Martha Medeiros.

Mulheres que amam de menos

Eu quero dar meu depoimento. Creio ter um problema. Se mulheres que amam demais são aquelas que sufocam seus parceiros, que não confiam neles, que investigam cada passo que eles dão e que não conseguem pensar em mais nada a não ser em fantasiosas traições, então eu preciso admitir: sou uma mulher que ama de menos. Eu nunca abri a caixa de mensagens do celular do meu marido (namorado). Eu nunca abri um papel que estivesse em sua carteira. Eu nunca fico irritada se uma colega de trabalho telefona pra ele. Eu não escuto a conversa dele na extensão. Eu não controlo o tanque de gasolina do carro dele para saber se ele andou muito ou pouco. Eu não me importo quando ele acha outra mulher bonita, desde que ela seja realmente bonita. Se não for, é porque ele tem mau gosto. Eu não me sinto insegura se ele não me faz declarações de amor a toda hora. Eu não azucrino a vida dele. Segundo o que tenho visto por aí, meu diagnóstico é lamentável: eu o amo pouco. Será? Obsessão e descontrole são doenças sérias e merecem respeito e tratamento, mas batizar isso de “amar demais” é uma romantização e um desserviço às mulheres e aos homens. Fica implícito que amar tem medida, que amar tem limite, quando na verdade amar nunca é demais. O que existe são mulheres e homens que têm baixa auto-estima, que tem níveis exagerados de insegurança e que não sabem a diferença entre amor e possessão. E tem aqueles que são apenas ciumentos e desconfiados, tornando-se chatos demais. Mas se todo mundo concorda que uma patologia pode ser batizada de “amor demais”, então eu vou fundar As Mulheres que Amam De Menos, porque, pelo visto, quem é calma, quem não invade a privacidade do outro e quem confia na pessoa que escolheu pra viver também está doente.

Primeiro ato:

cantoria, quarteto

Segundo ato:

chá, maledicência

Terceiro ato:

sucos, cuidado

Quarto ato:

msn, saudade.

Escreveremos outros, sim?

I’m putting all my eggs in one basket

I’m betting ev’rything I’ve got on you

Esse texto que eu acabei de postar tem uma certa palavra mágica que vai trazer um monte de gente maluca pra cá, mas o que eu posso fazer? E o link das fotos arrumadinhas foi dica do Hiro. Me deu foi uma alegria danada, saber que minha barriguinha indecente tem solução. Photoshop.