Um belo dia eu resolvi mudar

caixa

Há quanto tempo você não muda? Empacota tudo, endereço novo, casa nova, caixas, caminhão, desempacota tudo, reorganiza… Todo mundo gosta de uma casa nova, da sensação de começar do zero e ter tudo arrumado, mas ninguém gosta da parte braçal da mudança. É por isso que, quanto mais móvel uma pessoa é, menos móveis ela tem – vide “estudante universitário” versus “casa da vovó”. Além disso, à medida que as circunstâncias de vida vão mudando, os objetos vão ficando para trás, por isso a casa da vovó às vezes guarda uns tantos livros universitários de priscas eras.

E se você tivesse que se mudar hoje, o que levaria? Sonhe sua casa nova, ou faça de conta que acabou de mudar para onde mora agora. Pergunte-se se os objetos à sua volta são úteis, bonitos e/ou lhe trazem lembranças agradáveis. Eles devem ter pelo menos uma dessas qualidades, se não mais! Quais objetos merecem o caminho de serem embrulhados, o suor de quem carrega as caixas, espaço no caminhão e um cantinho na sua casa nova imaginária?

O resto pode ser doado, reciclado, descartado. Olhe o fundo dos armários. Lembre-se de quem precisa mais. Se quiser lembrar de objetos queridos mas que já não merecem seu espaço, tire uma foto. E se a preguiça ou a falta de tempo falarem mais alto, lembre-se de que pelo menos nesse faz-de-conta não é preciso carregar nada!

3 Replies to “Um belo dia eu resolvi mudar”

  1. Eu te falei da teoria da “descensão social”? Vi numa entrevista do Luiz Tatit, se não me engano. Ele defendia justamente isso, livrar-se dos pesos mortos pra ganhar mobilidade.

  2. Mudei-me há 6 anos, de um apto onde morei 33 anos. Tinha quase 2.000 livros. Doei cerca de 1.200. Basta doar para precisar… pode crer! Acho que sou muito “agarrado” às tradições. Fico sempre com dó de desfazer de algo. Recentemente minha esposa me obrigou a limpar armários. Foi muito bom! Sobrou espaço. Concluí que o melhor que temos para guardar são mesmos, os amigos…esses, sempre arranjo mais!!

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