Um achado dos bons: Mothern. Um blog de mães. Tem zilhões de histórias bonitinhas sobre os filhos, e uma ou outra narração das partes difíceis também. Vou lendo enquanto não crio coragem. Me consola saber que ter um blog é como ter um filho.
Leitores de segunda, estes que eu tenho. Ninguém me avisou que meus arquivos não estavam funcionando. Tô de mal.
Olha ela aí de novo, gente! Iansã total. Giulieta de vremeio.
Do Caderno Amarelo.
Livros para crianças, de acordo com a idade.
Até 2 anos: livros de plástico; Mãozinha feliz, Os bebês animais.
3 a 5 anos: Muitas ilustraçõas; Amigos, Contos Ilustrados.
5 a 6 anos: Pouco texto; Aprendendo a ler, coleção Mico Maneco.
6 a 8 anos: coleção Gato e Rato, Nicolau tinha uma idéia, O Menino Maluquinho, Marcelo Marmelo Martelo, Palavras Palavrinhas Palavrões.
9 a 11 anos: Monteiro Lobato, coleção Mitos e Lendas, A Fantástica Fábrica de Chocolates, A Bolsa Amarela, Bisa Bia Bisa Bel.
11 a 12 anos: João Carlos Marinho, O Pequeno Vampiro, Luana Adolescente Lua Crescente, Entre a Espada e a Rosa, Uma idéia toda azul.
13 anos em diante: Peter Pan – o livro, Uma vontade louca, Quem manda em mim sou eu.
Então, deixa eu falar da Felicity. A primeira temporada foi legal, porque se tratava de uma menina de 17 anos que estava saindo de casa pela primeira vez para freqüentar a mesma universidade em New York para a qual foi o bonitinho do colégio dela lá da Califórnia. Depois dessa, era compreensível que ela passasse a primeira temporada toda fazendo cagada, o que ela fez maravilhosamente bem, e era engraçado. Aí veio a segunda temporada e ela continuou: cortou o cabelo. Os ratings da série, que eram excelentes na primeira temporada, caíram que nem martelinho sem cabo e uma diretora da rede de tv que mostrava a série disse que estava terminantemente proibido para sempre alguém cortar o cabelo em um programa de sucesso. A partir daí, a Felicity ficou por um fio, e os fãs ficavam em suspense para ver, a cada nova temporada, se a série continuaria. Eu vi a primeira temporada inteirinha, quando morava lá na casa da D. Rosa, uma grande parte da segunda temporada, acho, e depois parei de acompanhar porque me mudei. O problema não era só o cabelo dela não, Dudu. A menina era instável, não ficava sem namorado, e quando tinha era sempre um desses dois caras: Noel ou Ben. E quando não tinha problema nenhum na vida dela, ela inventava. A típica “drama queen”! Chegou a um ponto em que a personagem mais interessante da série era a terapeuta dela!
Bom, mas aí chegaram ao quarto ano da série aos trancos e barrancos, o senior year. Os roteiristas resolveram inovar, e ao invés de fazerem o último capítulo na graduação, fizeram mais 5 episódios com uma espécie de “e se…”. Envolvia bruxaria, viagem no tempo e uma realidade alternativa. E conseguiram estragar tudo. Ela volta no tempo pra trocar de namorado, altera a forma como as coisas deveriam ser e fica mais alucinada ainda. Os caras não foram criativos o suficiente pra mudar os clichezões desse tipo de coisa: ela passa por um hospício (claro), e depois de algumas reviravoltas (5 episódios) ela acorda. Dã. Era tudo um sonho. Alguém aí já viu o Mágico de Oz? E depois que ela acorda, atacam de novela da Globo: termina com um casamento, a música por cima, os personagens em câmera lenta, rindo, dançando e se divertindo horrores. Me economiza.
E ainda por cima aparece uma personagem que devia estar morta e ninguém explica o que ela está fazendo lá.
Tudo bem. Acabou.
Último episódio da Felicity!!!!
Ontem apareceu uma ursa de dois anos em Prince William’s County. Pleno meio-dia, atrás de um shopping center. Descobriram que ela estava viciada em fast-food (é sério!), provavelmente devia estar procurando umas moedinhas… Tiveram que atirar nela três vezes com dardos tranqüilizantes.
Hoje ela deve ter acordado no meio da floresta gritando “Aaaaaiiii! Roubaram meus riiiiins!!!”.
Ela tem um blog roxo, parece bonita, e, principalmente, já catou moedinha no estacionamento do McDonald’s. Tem que ser gente fina.
ÊÊÊÊÊÊÊÊBA! 36 graus! Sábado abrem a piscina!
FÉ CEGA, FACA AMOLADA
( Milton Nascimento- Ronaldo Bastos)
Agora não pergunto mais aonde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser
Faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranqüilo
Deixar o seu amor crescer e ser muito tranqüilo
Brilhar, brilhar, acontecer, brilhar
Faca amolada
Irmão, irmã, irmã, irmão de fé
Faca amolada
Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer a luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé,
Faca amolada
Deixar a sua luz brilhar no pão de todo dia
Deixar o seu amor crescer na luz de todo dia
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser
Muito tranqüilo
O brilho cego de paixão e fé
Faca amolada.