A meme dos setenta itens

All the cool kids are doing it!

Sete coisas que faço bem:

– escrever (quando me inspiro)
– falar as línguas estrangeiras que domino (inglês e espanhol)
– guardar números e nomes na memória (já fui melhor…)
– sorrir, bater papo e tomar café (de preferência mais ou menos ao mesmo tempo)
– fazer mala de tamanho razoável
– achar informações online (incluindo amigos de infância, o cara que paquerou minha amiga no starbucks, aquela raça de cachorro cujo nome meu pai não sabe mas sabe descrever, etc)
– bobice

Sete coisas que não faço e não sei fazer:

– dirigir (está na lista de coisas para aprender há séculos)
– nadar (aprendi depois de velha)
– andar de bicicleta (idem)
– cozinhar (mas quero aprender)
– comprar coisas caras (meu dinheiro se gasta nas coisas baratinhas e cotidianas)
– fazer unha
– ser organizada (cozinha, banheiro e livros vão bem, obrigada – sala e quarto são o desafio porque tem roupa, cd e cacareco por tudo quanto é canto)

Sete coisas que me atraem no sexo oposto:

– olhos
– sorriso
– mãos
– inteligência
– saber falar e escrever bem (ia colocar “bom uso da língua” mas pega mal)
– bom gosto musical (não precisa ser o meu gosto, basta saber do que está falando e não apenas gostar do que é comercial empurrado goela abaixo)
– pega!

Sete coisas que não suporto no sexo oposto:

– mania de grandeza
– ciúme
– machismo
– ignorância
– bebida em excesso
– unha roída
– grude exagerado (jogado aos seus pés, eu adoro um amor inventado…)

Sete coisas que digo com freqüência:

– tudo jóia?
– juízo! (ou o equivalente ‘take care’)
– okay, alright… (detesto isso, estou tentando perder a mania)
– beijo (no telefone principalmente)
– depois a gente se fala (idem)
– então…
– cute!

Sete atores/atrizes que admiro:

– Johnny Depp (lindooooooooo!)
– Toni Colette
– Minnie Driver (não sei por quê, mas é verdade…)
– Audrey Hepburn
– Fernanda Montenegro
– Denzel Washington
– Meryl Streep

Sete filmes favoritos:

– De volta para o futuro
– My fair lady e Bonequinha de luxo
– Tomates verdes fritos
– Curtindo a vida adoidado
– Sedução
– Annie Hall
– O tigre e o dragão

Sete livros favoritos:

– O amor nos tempos do cólera (o favorito absoluto de todos os tempos)
– Oh, the places you’ll go!
– O menino maluquinho
– A coleção “Para Gostar de Ler” (crônicas são minhas favoritas até hoje)
– Cem anos de solidão
– Graceful simplicity (é não-ficção, sobre o movimento de simplicidade voluntária)
– Ficções do Interlúdio, Álvaro de Campos (coletânea)

Sete lugares favoritos:

– Fazenda Santa Fé
– o apartamento no Rio
– o minúsculo “apertamento” de Guarapari
– o Museu da República
– o apartamento onde moro
– o apartamento da minha irmã
– os corredores externos do Santa Marcelina com a vista para o vão central (don’t ask…)

Minha preferência por apartamentos não tem nada a ver com agorafobia, é só porque os espaços públicos mudam muito (vide Guarapari) e as lembranças afetivas ficam nas casas onde moramos…

Sete pessoas para responder a este questionário:

Dudu (ele bem que gosta dessas coisas)
Djones
Teca (ela não vai responder no blog mas de repente faz uma listinha só pra mim…)
Isabella (explicou o que é meme mas não se memexeu)
Marcelo
Bebel
Weno (em desenhos, se possível)

As meninas de DC já foram devidamente “tagged” pela Cláudia, Elena, Denise e Juliana Parahyba.

PS: Não sabia que isso de fazer lista ia ser tão difícil. Estou me sentindo super High Fidelity, apagando e substituindo itens. Troquei “bunda” por “inteligência” na categoria sexo oposto, mas prefiro alguém que tenha os dois em forma. Tenho certeza de que vou me arrepender dos atores, filmes e livros em algum momento e voltar pra consertar. Afe.

Pátria Minha

A Denise tem razão, a mulher essa que declama os poemas no meio do vídeo é bem chata. E eu achei também meio xarope o Toquinho interromper o que estava falando pra dizer que foi lá na Bahia inaugurar praça. E cortaram o Pátria Minha no meio para poder continuar o documentário. Uma vez tinha pensado em declamar esse poema aqui no blog em mp3 mas eu não consigo: eu choro.

Doce Lembrança

Achar numa rede social online o perfil daquele ex que virou amigo e perceber que ele é tão talentoso quanto a mãe dele.

Doce Vingança

Achar numa rede social online o perfil daquele ex que já foi tarde e perceber que ele ficou a cara da mãe dele.

Nikki Giovanni

We are Virginia Tech.
We are sad today, and we will be sad for quite a while. We are not moving on, we are embracing our mourning.
We are Virginia Tech.
We are strong enough to stand tall tearlessly, we are brave enough to bend to cry, and we are sad enough to know that we must laugh again.
We are Virginia Tech.
We do not understand this tragedy. We know we did nothing to deserve it, but neither does a child in Africa dying of AIDS, neither do the invisible children walking the night away to avoid being captured by the rogue army, neither does the baby elephant watching his community being devastated for ivory, neither does the Mexican child looking for fresh water, neither does the Appalachian infant killed in the middle of the night in his crib in the home his father built with his own hands being run over by a boulder because the land was destabilized. No one deserves a tragedy.
We are Virginia Tech.
The Hokie Nation embraces our own and reaches out with open heart and hands to those who offer their hearts and minds. We are strong, and brave, and innocent, and unafraid. We are better than we think and not quite what we want to be. We are alive to the imaginations and the possibilities. We will continue to invent the future through our blood and tears and through all our sadness.
We are the Hokies.
We will prevail.
We will prevail.
We will prevail.
We are Virginia Tech.

Virginia

Nevou de manhã em Blacksburg, uma neve fora de época, esquisita para abril. Amanhã as 33 pessoas que morreram no campus da Virginia Tech vão ter nomes, rostos, histórias, e a tragédia vai continuar, e os relatos, e o luto. Talvez até saibamos o que motivou o crime.

Apesar de ter seguido o noticiário o dia inteirinho e não ter conseguido me concentrar em mais nada, os poucos vídeos de cobertura ao vivo que vi (online, porque não tenho tv) mostravam a toda hora uma filmagem feita por um telefone celular de um aluno. Quarenta e tantos tiros, em repetição igualmente espaçada. Violência é uma coisa que entra pelos poros e anestesia. Quando a violência me alcança em imagens e sons – mesmo que de mentirinha e mais ainda de verdade – sinto que minha alma definha aos poucos. Lendo ainda posso sentir pausado.

Os links aí ao lado mudaram

Uma coisa muito dinâmica, muito moderna, muito chique, um espetáculo. À medida que leio os blogs de todo mundo no Google Reader, vou marcando os posts que quero dividir (ou sharear, como diz meu amigo Marcio) e eles aparecem aqui no blog. Se vocês clicarem no “Read More…” aí à direita vão para a página dos meus posts-que-li-e-gostei.

Ficou faltando a Djones, do Eh, Brasilera, que não tem fidji (leia-se feed).

"Imagina se naquele tempo eles mandavam brasa desse jeito!"

Eu fui consertar a foto do post do potinho e comecei a procurar pelo título da música e achei um CD com o mesmo nome e o singelo subtítulo “Vintage Sex Songs 1923-1952”.

A capa é uma graça, mas melhor ainda são os nomes das músicas! (Clique na imagem acima para ver o link.)

(Ah, e o nome do post é uma pérola da minha mãe ao ver um filme de época com muitas cenas de sexo…)

Mas não, não,

não estou brava não, com ninguém, juro, Elena. Os posts saem meio mal-humorados porque o blog está às moscas e eu sempre que posto é porque estou muito culpada, muito entediada ou os dois. A história do sem legenda é só uma constatação mesmo, e aquele dia eu tive uma conversa com um amigo com quem eu falo por hoooooras (eu que não sou muito chegada em telefone) e a gente consegue se entender super bem. Agora esse negócio aí embaixo de dizer que preciso fazer listas é verdade, quero fazer uma lista de desejos, uma lista dos melhores filmes, uma lista das melhores músicas, uma lista das melhores lembranças, uma lista das futuras viagens, uma lista de supermercado, uma lista de tudo o que vou comprar com o milhão de dólares que eu ganharia na loteria se eu jogasse, uma lista das coisas que eu tenho que agradecer aos meus pais, várias listas! Aliás, já comecei – fazendo a lista das listas. Se alguém quiser pegar emprestada…

Se eu fosse você…

Só o Dudu mesmo pra me fazer seguir corrente!

Se eu fosse um personagem de cinema provavelmente seria a Bridget Jones neste exato momento (“all by myseeeeeelf!”). Se fosse um personagem de desenho animado seria a Teela porque ela foi meu primeiro girl-crush e chuta bundas. Se eu fosse um homem seria o Tom Jobim ou o David Suzuki (é que acabei de ver uma palestra dele). Se eu fosse uma cantora queria ser a Ella. Se eu fosse de outra profissão seria especialista em relações internacionais. Agora, se eu fosse você, só usava Valisère.

Me reservo o direito de rever tudo isso. Rever todas as listas. Mas tenho tido ultimamente necessidade de fazer listas.