E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz.
Charlotte
O nome dela é Charlotte Blake Alston. Ela conta histórias. Mas não de qualquer jeito: com mudanças de voz, com o corpo todo, com conhecimento do que fala. E você ri, chora, pensa na vida.
Ouvindo histórias africanas, poemas da época da escravidão e histórias mais que reais da luta pelos direitos civis nos anos 50 e 60, não há como não se emocionar. E o rap para Louis Armstrong? A gente só não ri demais da conta porque antes veio a história do filho dela com os tiggies. Os tiggies são o melhor de tudo.
Tudo isso para contar que: os mortos não serão esquecidos enquanto alguém disser seus nomes, e an angel is gonna change my name.
Fui pra perto dela e ali fiquei, ouvindo seu sorriso. Depois vim pra casa.
Viajar? Para viajar, basta existir.
Ou ter amigos que viajam. Ou conversar muito. Ou ouvir aquela música. Ou falar com a amiga de porre. Ou cair de sono.
Realce! Realce! Quanto mais… melhor.
Não se impaciente
O que a gente sente, sente
Ainda que não se tente, afetará
O afeto é fogo
E o modo do fogo é quente
E de repente a gente queimará.
– Qu’est ce que c’est que je vais faire avec toi?
Sério mesmo?
Não queria outra vida.
E foi lá, naquele lugar nunca dantes visitado por ela, onde descobriu que a água nem sempre é barro, que o mato nem sempre é urtiga.
Rendi-me
ao profile do blog. A curiosidade matou o gato: quantos posts publiquei???
Dúvida?
Que dúvida o mané caramba!
Deixa estar para ver como é que fica.
Eu, hein? Mania de complicar.
Eu sou naturalmente descomplicada.
Agora me convence disso!
Logunedé
É de Logunedé a doçura
Filho de Oxum, Logunedé
Mimo de Oxum, Logunedé – edé, edé
Tanta ternura.
I know how you feel!
A vida é complicada.
Será que eu mereço?
Será que eu posso?
Será que vai dar?
Talvez já chegue.
Talvez mais. Mais? É.
O santo é desconfiado que só,
a esmola parece sempre muita.
E aquele tempo?
E aquele inverno?
Para quem se prometeu descanso
nem sempre o descanso vem.
A dúvida é:
não, peraí!
As dúvidas são:
infinitas.
Duvidar-se não é bonito,
nem se sente bem.
Quem procura acha cura, flor de jurubeba.
Quem procura acha na raiz de jurubeba.
Ela me escreve e diz:
eu não sei.
Sabe o que, amiga?
Eu sei como você se sente,
e eu também não sei de nada.