Tentem adivinhar como funciona isto. É de enlouquecer!

Recado via blog, já que estou com preguiça de escrever um emeio decente. Djones, leia isto aqui. É muito longo, mas vale a pena, todos os expatriados deveriam ler pelo menos para verem que não estão sozinhos no mundo! E boa viagem pro Brasil!

Faltam… MUITOS dias. Não quero mais ficar aqui. Heeeelp!

Eu sou tão democrática que continuo lendo blogs de gente que abomino só pra poder falar mal com ciência. Às vezes concordo, muitas vezes discordo, mas não largo a birra. Hmpf.

O melhor termômetro pra saber se você tem uma boa turma de amigos: uma boa fofoca. Ou várias.

Diário da Dodói

Quinta: sentir muito frio na aula. Ter dor de garganta. Estar caindo pelas tabelas às 4 da tarde. Ir pra casa. Tomar um banho demorado ouvindo Rush. Deitar no sofá e assistir Love in the Afternoon – sabe que minha mãe parecia a Audrey Hepburn? Tirar forças sabe-se lá de onde e fazer sopa. Deitar no sofá de novo. Fazer o marido comprar um termômetro. Se descobrir com 39 graus de febre. Ver a neve cair lá fora. Tossir a noite inteira.

Sexta: ligar pra prima médica. Decidir não ir ao médico. Tentar baixar a febre sem sucesso. Desmarcar tudo o que tinha que fazer. Assistir Cinema Paradiso. Morrer de achar o Marco Leonardi lindo. Ter que fazer tudo com ajuda. Continuar com febre.

Sábado: finalmente ir ao médico, com neve e tudo. Descobrir que não é uma gripe, e sim uma infecção. 40 graus de febre. Antibiótico na cachola. Não ter forças nem pra assistir filme. Não conseguir comer mais de duas colheres de nada. Só conseguir controlar a febre à noite. Suar até a roupa ficar completamente molhada. Tomar banho com ajuda, e lavar o cabelo.

Domingo: achar estranho ter forças para andar. Ter dor em músculos que nem sabia que existiam e inalongáveis. Comer um prato de cereais no café da manhã. Tomar o antibiótico. Destomar o antibiótico. Almoçar. Sentir-se melhor. Sair pra lavar roupa e encontrar os vizinhos justo quando eu estou com o cesto cheio de roupa suja na mão. Assistir Cinema Paradiso: The New Version, aquela versão que tem 51 minutos a mais de Marco Leonardi. Entrar em pânico porque não trabalhei nada.

É, acho que sarei…

– They’re very odd people, you know. When they’re young, they have their teeth straightened, their tonsils taken out and gallons of vitamins pumped into them. Something happens to their insides! They become immunized, mechanized, air-conditioned and hydromatic. I’m not even sure whether he has a heart.

– What is he? A creature from outer space?

– No. He’s an American.

(Audrey Hepburn as Ariane Chavasse in Love in the Afternoon.)

Tô numa gripe de matar leão, com 39 graus de febre…

Hoje é aniversário do Alex que é franco-brasileiro nunca morou no Brasil mas fala português direitinho só que o inglês tem sotaque francês. Ele cortou o cabelo mas continua meio comprido. Ele está fazendo 26 anos. Eu sou mais velha que quase todo mundo esses dias…

Tá, a composição aí acima parece de primário, mas sério: quando eu cheguei aqui Deus e meio mundo me perguntou se eu conhecia o cara. Passou um ano até nós o conhecermos finalmente!

Isso que dá ser famoso…