Aaaai!

Fiz alguma coisa errada no template e meu blog ficou cotó!

Agora deu certo, mas peço desculpas a quem comentou nos últimos posts – especialmente ao Marcelo, senão ele vai achar que eu tô implicando com ele. Eu já tava há um tempão querendo tirar os yaccs.

Comentem away, por favor. Eu vou receber email toda vez que aparecer um comentário, ueba!!!

Eu pensando

A moça Magaly do Eu pensando lançou um concurso de trovas. Eu, neta do João Acelino que colecionava poemetos (incluindo o do vestido da prima) e da Totônia que não deixava ninguém fazer versinho de pé quebrado, lasquei três quatro improvisos:

(Ilusão)
Mirei naquele futuro
Destino pensei que fosse
De miragem era feito:
Acabou-se o que era doce.

(Olhos)
Os seus olhos me olhando
Muito atentos desta vez
Você me chama de boba
E eu te amando em inglês!

(Sonho)
Em sonho falei com Deus
E no sonho respondia:
“Não precisa ser poeta!
Faça só engenharia…”

(Primavera)
Venta muito no outono
e eu abrigo uma quimera:
que o globo revirasse
e já fosse primavera.

Lâmpada

Às vezes me vejo tão sensiva que até me emociono, e aí lembro: TPM na certa.

Viagem

A estrada me leva para fora do tempo. Dentro do carro, a linha intermitente das faixas passando no chão, zum. Estrada, placas, viadutos, pontes, avenidas, luzes, tudo meio sempre igual. As diferenças sutis nos anúncios e prédios à margem me dizem que esta estrada não é as outras, mas poderia ser. De todos os lugares, para todos os lugares, o caminho é um pouco fora do tempo, e é ali que me vejo no entardecer triste de outono.

Já passou

Depois de muito tempo entendi a fascinação. A agressividade toda que é demonstrada pra mim eu uso como espelho. O que melhor do que achar uma pessoa que ao mesmo tempo dá atenção e é espelho? Esse era o encanto, agora o espelho estilhaçou. Um masoquismo sem fim, agora no fim. Acabou-se o mistério. Tem muitos furos no raciocínio. Como é que auto-conhecimento é uma coisa ruim? E companhia? As palavras vão ecoar por muito tempo ainda. O bom é que eco não amplifica: some.

Não-umbigo

Para dar uma pausa nos meus posts mensais sobre sempre o mesmo assunto, um comentário, com link até.
Sabem que a Amazon deu um jeito de vender até filantropia? Você vai e faz uma doação para uma das 10 instituições pré-selecionadas por eles. A instituição que ganhar mais dinheiro vai receber uma “doação-casada” da Amazon, dólar por dólar.
E não tem limite mínimo de doação, o que quer dizer que estudantes quebrados e duros também podem usar o sistema. Não é mesma?

Agora ou nunca.

Bateu agora a sensação de que escrevo hoje ou nunca mais.
Tenho visto, sentido, viajado.
50 dias, muitos aniversários ruins e bons, remédios para o corpo e a alma, ar fresco coisas novas.
Não dá para tirar um retrato de mim agora, embora se tente. Tenho espelhos novos. Olho pela janela.
I repeat, attention please, do not fool yourselves: I’ll keep being myself because I can’t be anybody else.
I’ll keep being myself not merely because I can’t be anybody else or something, but because I WANT MORE. (Macca)
Não quero nada menos do que o maravilhoso. (Naty)
É verão e há o que sempre houve.
O calor me afeta as entranhas, o calor me altera, está fazendo muito calor.
Um tal de limpar armário…
Saudade de casa e uma nostalgia sem fim. Do futuro até, como já expliquei. 50 dias atrás.
Conversa séria no fim de domingo – a vida é minha, até que enfim.
Praças, discos, cookie cutters, cookie monster, chapéu, retratos, telhado, avião, C.I.A., stoned, urubu, burunga, saudade.
Praia, janela, espelho, feijão tropeiro, dando bote, amada, the condition is good.
Coração se ficar guardado enferruja.
Parece que os sentidos entraram no caldeirão da bruxa para misturar, mas não é não, é a madrugada que desce sobre a pessoa.
Escrevo mais quando as palavras saírem a dançar baile na próxima vez.
Até lá.