Read and Release at BookCrossing.com...


Genial!

Você lê um livro, anota um código nele, e o “solta”. Presenteia alguém, vende-o para o sebo, deixa-o no banco da praça. Outra pessoa resolve abri-lo, e encontra lá o código. Vai no sítio indicado, confirma a “captura”. E assim se rastreiam livros.

135.000 membros, 448.000 livros soltos. Se você clicar em “go hunting” pode ver a lista de lugares onde vários livros foram “soltos”.

Tem 84 livros dando sopa no Brasil.

Nowhere Man

Este texto está ótimo. Saiu na revista Hemispheres, da Continental.

Nowhere Man

Tom Mueller

I suffer from a benign form of schizophrenia, which began on 17 September 1986. On that day, a little under half my life ago, I left my native United States and moved to England. The plan was to earn a two-year degree at Oxford, where I had chanced on a scholarship, then return. But two years stretched to three, after which I went to Seville to study classical guitar, worked in London and then in Berlin shortly after the Wall, and traveled in Latin America. In 1993 I moved to Italy, where I have lived ever since.

Silently, by degrees, something inside me has changed. Mind you, I am still an American. I have the frumpy blue passport with the gold eagle on it, and feel no need of another. I still eat boxed cereal for breakfast, root loudly for U.S. athletes in the Olympics, believe in the merit of a meritocracy, and harbor a vaguely puritanical faith in the cleansing o=power of strenuous exercise. Certainly, I am no Italian. I have poor taste in clothes, a violent aversion to siestas, and still cannot manage spaghetti without a mess. Yet with time, parts of me have come to feel very much at home here. It now seems more natural to address dogs and small children in Italian, I find I sleep better in structures built of ancient stone. And while I still convert Celsius to Fahrenheit in my head, snap judgments of cost, length and weight now come in euros, meters, kilos, When I travel to the States these days, I

Meu passarinho caiu do telhado.

Foi-se embora o coleirinho que não tinha um dedão, tomava banho duas vezes por dia, só conversava com a Bel e viveu 14 anos.

Ele tinha dois nomes, porque um eu esqueci e escolhi outro, agora só me lembro que o primeiro era Napoleão. Mas ninguém o chamava pelo nome. Na prática era Passáro, passarinho, o filho da Bel.

Tchau, Passaro!

Outra vez Buenos Aires, da coluna de Janaína Figueiredo.

(Só uma observação: o Jardin Japonés não é um “parque temático” – no sentido moderno da expressão. Nem sequer é um parque com um tema. Ele foi um presente da coletividade japonesa residente na Argentina, e está dentro de um parque maior, onde também está o Rosedal.)



GASTRONOMIA

Jantar japonês em Palermo

Existem vários, e muito bons, restaurantes de comida japonesa na capital argentina. Mas um deles é especial: o restaurante do Jardim Japonês, um parque temático que está localizado no coração dos parques de Palermo. Além poder saborear um sushi delicioso, o visitante jantará, ou almoçará, com vista para os jardins, um dos passeios mais bonitos de Buenos Aires. Em média, uma refeição custa 30 pesos por pessoa (cerca de US$ 11), incluindo aí o vinho e o cafezinho. A casa fica na Avenida Casares 2.966. E o telefone para reservas é 4800-1322/23. O restaurante fecha toda terça-feira.

Show

Humor com música

Para quem conhece um pouco de Argentina, o nome do grupo “Les Luthiers” soará familiar. Para quem já viu algum show deste estranho e, ao mesmo tempo, maravilhoso grupo formado por cinco músicos, atores, compositores, escritores, cantores e comediantes argentinos, saberá do que estou falando, porque garanto que nunca viram nada parecido. “Les Luthiers” é considerado o que existe de melhor em humor musicado na América Latina. Em meados dos anos 60, numa Argentina bem diferente, um grupo de jovens cantores que pertencia à Universidade Nacional de Buenos Aires foi o grande sucesso de um festival de corais na província de Tucumán, norte do país. Em pouco tempo, o grupo, uma orquestra de instrumentos não convencionais criados pelos próprios músicos (luthier em francês significa justamente fabricante de instrumentos musicais), tornou-se um dos grandes símbolos musicais do país. É difícil descrever um show do “Les Luthiers” para quem nunca viu. Basta dizer que é um espetáculo único, fascinante. Músicas delirantes, humor finíssimo, e cinco artistas argentinos que cativam os espectadores com suas deliciosas interpretações. Pois bem, o grupo acaba de estrear um novo espetáculo, “Las obras de ayer” (as obras de ontem), uma compilação de seus melhores trabalhos, nos últimos 25 anos. Uma chance única de conhecê-los! Endereço: Marcelo T. De Alvear 1125, Centro da cidade. Telefone para informações: 4816-5943. Sexta-feira às 20h30m e sábados às 20h e às 22h30m.

Compras: Uma dica para as mulheres que gostam de estar na moda, mesmo em visita a outro país. O jeans da grife Rapsodia está virando um must entre o público feminino argentino. Para os mais observadores, prestem atenção: nos dois bolsos de trás, a calça tem bordado um símbolo, que parece uma grande asa. O preço, para os padrões internacionais, é razoável: 119 pesos (US$ 44). Onde você pode encontrar: Libertad 1.673 (Recoleta); Unicenter Shopping; Shopping Paseo Alcorta; Andres Arguibel 2.899 (Las Cañitas).

Pub: A região conhecida como Palermo Hollywood é um dos principais points da noite portenha. O pub

Antes que perguntem: foto figura jpg Tortuga Manuelita aqui.

Ao dizer “aquela do Peticov com as cores do arco-íris” me senti uma estúpida, como se me referisse “àquela do Tom Jobim que é bossa nova”. Era desta série que estava falando, viu?

Outro dia eu disse ao Gastón que gostaria de morar na Argentina, não fosse a crise. É que me chateia o fato de ele conhecer tanto mais sobre a cultura e os costumes brasileiros do que eu conheço sobre a Argentina. Ele conhece Salvador, Rio, Curitiba, Campinas, São Paulo e até Muriaé – eu conheço Buenos Aires e Pilar. Ele morou cinco anos no meu país, e eu no dele fui só visita. Ele me pede pra fazer quindim e é flagrado assobiando sambas antigos, e a maior parte dos nossos cds é dele – e de música brasileira.

Não que essas coisas façam muita diferença num casamento de uma carioca que não samba e não chia com um argentino que não dança tango.

Eu até conheço a língua, pois meu espanhol está mais para argentino que qualquer outra coisa. Sei um monte de ditados, mas minhas gírias são daquelas que perderam a validade em 97. Gosto de doce de leite Gandara, locro, empanadas e chocolinas. Ouvi o cd da Maria Elena Walsh e vi a Tortuga Manolita. Sinto falta do café com medialunas. Adoro minhas bombachas de campo. Tenho saudades da Ana Monteiro.

Mas foi só aqui nos Estados Unidos que eu vim a conhecer mais argentinos, e no começo era estranho ouvir uma conversa inteira com o sotaque que me acostumei a considerar só do Gastón (isso sim é que é romântico!). Aprendi mais sobre a comida, a música, até aprendi danças tradicionais (chacarera). Surpreendi-me com o fato de nossa turma argentina ser mais coesa do que a brasileira. Isso em parte tem a ver com os Stanziola, Vero e Henry, que são os anfitriões perfeitos. Na casa deles participei, pela primeira vez fora de Pilar, de uma roda de mate (chimarrão). E eles trouxeram pra mim o mate (cuia) e a bombilla. Agora estou curando a cuia pra poder usá-la, mas já comecei a tomar mate como uma louca. Estou ficando viciada. Ainda não aprendi direito os meandros da coisa, tem que dar umas batidinhas de cabeça pra baixo, esperar 3 minutos, dar 3 pulinhos, essas coisas.

Mas eu aprendo. Afinal, tomar mate ao pôr-do-sol ouvindo Mercedes Sosa faz com que em um cantinho de mim me sinta mais próxima de entender o que é ser argentina.

Esqueci!!! Este blog que leis fez dois anos em 4 de julho!

Telefone, carta, email, tudo. Mas ver como ela mexe no cabelo… Não tem preço.